“…A restauração de dentes tratados endodonticamente é, muitas vezes, um desafio para os círurgíões-clentistas 75 • Tal fato deve-se aos problemas que esses dentes apresentam e que estão relacionados, principalmente, com a extensa destruição coronária causada por lesões cariosas, traumas, acesso para a realização do tratamento endodôntico e restaurações realizadas anteriormente 2 .1 A ausência da maior parte da estrutura coronária pode inviabilizar uma restauração direta 2 ' 7 ' 13 ' 16 ' 59 ' 62 • 64 • Dessa maneira, desde o século XVIII têm sido sugeridas técnicas para a reconstrução de dentes desvitalizados empregando dispositivos intra--radículares capazes de promover retenção e suporte para uma restauração indireta 4359 • 62 • Seguindo esse princfpio, em 1891, HARRIS 20 propôs a confecção de um pino intra-radicular que fazia parte integral da coroa ("'pivot"). Posteriormente, os núcleos passaram a ser feitos por meio da fundição de ligas metálicas através de um padrão de cera ou resina acrílica, que apresentava a porção intra-radicular com a mesma conformação do canal 59 • Outra opção é a utilização de pinos pré-fabricados metálicos que são adaptados no canal através de preparo com brocas padronizadas com o tamanho de cada pino 59 • Este, por sua vez, pode ser classificado de acordo com a forma geométrica em paralelo e c ô n i c o 7 • • ~9 ' 6 2 e, quanto à configuração da superffcie, em liso, serrilhado e rosqueado 7 ' 59 ' 62 ou auto-rosqueável 7 ' 59 . Embora existam controvérsias a respeito da forma do pino intra--radicular3.s, há afirmações de que pinos de lados paralelos, além de proporcionarem Introdução 11…”