Reconstituição paleoambiental de ambientes marinhos das regiões Sudeste e Sul brasileiras (SP,RS), baseada em análises microfaunísticas e geoquímicas de sedimentos

Abstract

À minha orientadora, Profa. Dra. Wânia Duleba, pela excelente orientação, e pela amizade de todos esses anos, que me permitiram, ambos, concluir mais este processo de formação acadêmica com paixão cada vez maior pelo tema. À FAPESP, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, pelo apoio financeiro durante esse processo (Proc. N° 2008/57035-2). Ao Instituto de Geociências da USP, pelas estruturas e oportunidades oferecidas, e a todos os seus funcionários que, de uma forma ou outra, contribuíram para a conclusão de mais esta etapa. À Magali, Leonardo e Ana Paula, por toda a pronta ajuda oferecidos nesses anos. Ao GeoB Core Repository do MARUM (Center for Marine Environmental Sciences) da Universidade de Bremen, pela cessão das amostras dos testemunhos GeoB6211-2 e GeoB6211-1. Ao Prof. Dr. Cristiano Chiessi, pela cessão das amostras do testemunho GeoB6211-2, por toda ajuda e orientação referentes às análises de Mg/Ca em testas de foraminíferos, e pelas sugestões referentes a todo trabalho com o testemunho GeoB6211-2. À Universidade de Bremen e, em especial, ao Dr. Jeroen Groeneveld, pela acolhida na Alemanha, e pelos ensinamentos da técnica de preparação e medições de Mg/Ca em testas de foraminíferos planctônicos, possibilitando parte da realização desse trabalho. À Profa. Dra. Silvia Helena de Mello e Souza, e ao Prof. Dr. Andreas Mackensen, pela ajuda com a interpretação dos dados das associações de foraminíferos do testemunho GeoB6211-2. Ao Prof. Maurício M. Mata, ao Fabio de A. Schroeder e ao Msc. Ricardo Acosta, por todos os esclarecimentos acerca dos aspectos de circulação oceanográfica no Sul do Brasil. Ao Prof. Dr. Kenitiro Suguio e à Alethéa M. Sallum, pela cessão das amostras do testemunho S03, e por toda a ajuda na interpretação de seus dados. Aos amigos do laboratório, Lu, Fernanda, Andréia, Silas, Raquel e Edna, e ao prof. Rocha-Campos, pelos momentos de descontração, pelo companheirismo e pelas trocas de ideia, que muito ajudaram durante todo esse tempo. A todos os demais grandes amigos, e à segunda família que, de longe ou de perto, contribuíram para que eu pudesse chegar até aqui. Aos meus pais, à minha irmã Marina, e ao Vitor, que foram essenciais durante essa etapa. Obrigada pela compreensão, amor e amizade que me dedicaram e sem os quais esta finalização não seria possível. Amo vocês. "O aumento do conhecimento é como uma esfera dilatando-se no espaço: quanto maior a nossa compreensão, maior o nosso contacto com o desconhecido." Blaise Pascal Resumo SILVA, J.B. Reconstituição paleoambiental de ambientes marinhos nas regiões sudeste e sul brasileiras (SP, RS) baseada em análises microfaunísticas e geoquímicas de sedimentos.

Reconstituição paleoambiental de uma área no baixo curso do Rio Ribeira de Iguape com base em bio e geo indicadores

“…Por volta de 3.200 anos cal AP (médias das idades de 145 cm) o ambiente já se comportava como um pântano, há aumento na concentração de Bignoneaceae (Tabebuia), Cluseaceae (Clusia) e novamente Amaranthaceae PESSENDA, et al, 2009;LUZ, 2003;DULEBA, et al, 2005SALLUN et al, 2012;SILVA, 2013) A ciência que estuda os grãos de pólen, esporos de pteridófitas e briófitas, tanto fósseis como atuais, é a Palinologia. A palinologia do Holoceno pode fornecer informações paleoclimáticas e ecológicas muito precisas, pois envolve contribuição e estudos sobre as comunidades vegetais atuais e suas características ecológicas (TRAVERSE, 1988;LUZ, 2003).…”