DOI: 10.11606/t.18.2001.tde-05122001-163119
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Reabilitação de paredes de alvenaria pela aplicação de revestimentos resistentes de argamassa armada.

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“…As dificuldades encontradas na interpretação do comportamento estrutural de uma simples parede são comentadas por Oliveira (2001), e aqui são reapresentadas de modo resumido: a) os blocos de alvenaria são constituídos por material de comportamento nãolinear, sendo sujeitos a processos de micro e macrofissuração, apresentando perdas graduais de rigidez e resistência ao longo da história de carregamento; b) como os blocos são peças separadas, que nas paredes são montadas e unidas por meio de camadas de argamassa de assentamento, estas também interferem no comportamento do conjunto devido à sua disposição, às dimensões e às condições de solicitação e deformação; c) a resistência de uma parede não fica diretamente condicionada à resistência da argamassa de assentamento, medida em ensaios de compressão axial, porque ela, na parede, trabalha em camadas de pequena espessura que sofrem o efeito positivo do confinamento; d) as juntas verticais podem introduzir focos de concentração de tensões e também constituir caminhos preferenciais para a fissuração; e) os blocos podem ser vazados, constituídos por paredes delgadas, o que exige as devidas considerações no cálculo da deformabilidade e introduz uma complexidade ainda maior no comportamento estrutural de uma parede; f) no caso de blocos vazados, como a superfície de contato com a argamassa de assentamento é menor, o efeito de concentração das tensões é maior, assim como as conseqüências de falhas localizadas de assentamento e de materiais estranhos na argamassa de assentamento; g) a capacidade resistente de uma parede passa então a ser determinada por um conjunto de fatores que não são necessariamente independentes entre si, o que torna a sua previsão complexa. A ruína pode se dar pelo fendilhamento dos septos transversais dos blocos, pelo fendilhamento dos blocos na face maior da parede ou ainda pelo esmagamento ou cisalhamento da argamassa de assentamento;…”
unclassified
“…As dificuldades encontradas na interpretação do comportamento estrutural de uma simples parede são comentadas por Oliveira (2001), e aqui são reapresentadas de modo resumido: a) os blocos de alvenaria são constituídos por material de comportamento nãolinear, sendo sujeitos a processos de micro e macrofissuração, apresentando perdas graduais de rigidez e resistência ao longo da história de carregamento; b) como os blocos são peças separadas, que nas paredes são montadas e unidas por meio de camadas de argamassa de assentamento, estas também interferem no comportamento do conjunto devido à sua disposição, às dimensões e às condições de solicitação e deformação; c) a resistência de uma parede não fica diretamente condicionada à resistência da argamassa de assentamento, medida em ensaios de compressão axial, porque ela, na parede, trabalha em camadas de pequena espessura que sofrem o efeito positivo do confinamento; d) as juntas verticais podem introduzir focos de concentração de tensões e também constituir caminhos preferenciais para a fissuração; e) os blocos podem ser vazados, constituídos por paredes delgadas, o que exige as devidas considerações no cálculo da deformabilidade e introduz uma complexidade ainda maior no comportamento estrutural de uma parede; f) no caso de blocos vazados, como a superfície de contato com a argamassa de assentamento é menor, o efeito de concentração das tensões é maior, assim como as conseqüências de falhas localizadas de assentamento e de materiais estranhos na argamassa de assentamento; g) a capacidade resistente de uma parede passa então a ser determinada por um conjunto de fatores que não são necessariamente independentes entre si, o que torna a sua previsão complexa. A ruína pode se dar pelo fendilhamento dos septos transversais dos blocos, pelo fendilhamento dos blocos na face maior da parede ou ainda pelo esmagamento ou cisalhamento da argamassa de assentamento;…”
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