(Re)traductions

Abstract

(Re)translations France's importation of Husserlian phenomenology between 1930 and 1950 can be understood only against the background of the constitution of «German philosophy» as a (quasi) theoretical label. Since the turn of the century, this field had been dominated by a single orientation: «rationalistic idealism», embodied by a key figure of the «New Sorbonne», Léon Brunschvicg: this was an alliance between academic tradition, science and democracy. For the mediators who fostered the importation of phenomenology and German philosophy, the «anti-scientistic» dimension was essential: to the object constructed by the intellect, they opposed the «concrete», «things themselves», the -originaire; because of this, other aspects of Husserl's work were ignored or minimized. This can be seen in the discourses of major figures of this labor of importation who, being of foreign origin and/or occupying marginal positions, combined a specific linguistic capital with a philosophical capital which did not permit them to expect full academic recognition: these outsiders were therefore predisposed to instigate a «conservative revolution» in philosophy, to be sure in an attenuated version adapted to the conditions of an intellectual as well as political order then reigning in France. Husserl's position in the space of «German philosophy», moreover, needs to be compared with that of Hegel, who at the same moment was predisposed to embody the secular pole, more open to existential and historical questions.

O “Pierre Bourdieu” de Marxistas e Antimarxistas

“…É comum que o "retorno ao texto clássico" menos que recuperar os termos puros das obras, comandados incontornavelmente pela história acumulada dos comentários e citações, não poderiam superem esta condiçãotípica e constitutiva do espaço de produção científicamas sejam um momento de sua dinâmica reprodutiva. Karl Marx e Pierre Bourdieu, este autor e a "tradição marxista", nas numerosas segmentações que ela apresentapor tudo que foi que será a seguir, expostoconsiste em apenas mais um caso desse fenômeno regular e repetitivo na história das ciências sociais em geral (BOURDIEU, 2002;SANTORO, SAPIRO, 2017).…”

“…A repercussão desses livros foi diversa ao longo do tempo. Raymond Aron, por exemplo afirma que Les héritiers, escrito com Jean-Claude Passeron, tornou-se o livro de cabeceira da geração "soixante-huitard", pois estava em sintonia com o "humor antiinstitucional" dos jovens (GEAY, 2012, temática nas obras dos intelectuais comunistastemas estudados em função das diretrizes do bureau político e temas estudados para fazer a carreira científicanão tem contrapartida entre brasileiros e requereria um trabalho comparativo que prevenisse a tendência a (PINTO, 2002;BOURDIEU, 1989, p. 15-24;SOULIÉ, 1985). O que talvez lhe seja único é precisamente "adesão ferrenha ao racionalismo" (WACQUANT, 1997, p. 29) e o rechaço à sedução do humor anti-racionalista que catapulta alguns de seus colegas de geração (PINTO, 2014)orientação que, vista em contraponto com a onda pós-moderna, torna-o incontornavelmente adversário-aliado do marxismo.…”

“…Por conseguinte, a observação destas práticas, em espaços periféricos e semiperiféricos no campo global científico (SAPIRO, 2013) ilumina os mecanismos da assimetria do mercado internacional de trocas simbólicas: o fluxo de "grandes autores"/ "teorias" segue o vetor do centro à semiperiferia e desta às periferias (SAPIRO, 2014;HEILBRON, 2000;DE SWAAN, 1993). Sendo a importação de ideias um princípio estruturante do modus operandi destes espaços dominados, as apropriações que fazem das obras tornam ainda mais evidente que os textos e os autores circulam sem o contexto que lhes deu origem (BOURDIEU, 2002). É profícuo entrelaçar aos problemas desta linhagem de estudos, a questão da organização de agrupamentos teóricos em torno de "grandes autores", estruturando espaços disciplinarespor exemplo, kantianos e nietzschianos em Filosofia; foucaultianos e habermasianos, em Sociologia.…”

La traduction de la phénoménologie husserlienne en espagnol : une perspective socio-traductologique

“…Le champ bourdieusien reste intimement lié à l'espace national français. Les traducteurs de la Pinto (2002) comme des médiateurs entre des espaces nationaux. Malgré les repères géographiques fournis par Collins pour situer les réseaux intellectuels qu'il étudie, ceux-ci ne sont pas présentés comme étant intimement liés à des espaces nationaux.…”

Centralidade de um cosmopolitismo periférico: a “Coleção Grandes Cientistas Sociais” no espaço das ciências sociais brasileiras (1978-1990)

“…Um tipo interessante de importação-exportação consiste na introdução de um autor em certo domínio do saber praticado em um país estrangeiro (Pinto, 2002;Boltanski, 1975). As tomadas de posição implicadas nas operações práticas deste processo são condicionadas pelas posições dos agentes, somente inteligíveis nos quadros nacionais em que trabalham 1 .…”