“…Contudo, a manutenção do uso de betabloqueadores, salvo em situação de instabilidade hemodinâmica e/ou bloqueios avançados atrioventriculares, foi associada a redução de risco de FAPO em 50% quando comparado ao grupo placebo (12). Não há, de modo geral, indicação específica para o tipo de betabloqueador, em análise de DiNicolantonio et al (2014), o carvedilol apresentou benefício adicional de até 50% frente ao metoprolol (12,13). Apesar de mecanismo ainda incerto, o betabloqueador age na redução de ativação simpática, permitindo redução da variabilidade dos intervalos R-R, reduzindo, assim, a entropia, como também, o carvedilol apresenta propriedades anti-inflamatórias, anti-oxidantes e antiarrítmicas distintas, podendo auxiliar frente ao estresse inflamatório e oxidativo no pós-operatório (12).…”