Aos meus pais, Ruth e Wilson, modelos de dedicação e perseverança, a quem devo simplesmente tudo.À Tatiana, companheira que me conhece melhor do que eu a mim mesmo, e contrapeso que mantém o meu equilíbrio. Nunes Costa, pela amizade, ajuda e, especialmente, por proporcionarem momentos sempre tão agradáveis e produtivos no nosso convívio diário.Aos demais docentes, médicos-assistentes, preceptores, residentes, enfermeiras, funcionários e colegas da Clínica Obstétrica, por comporem esta equipe única e singular que tanto me orgulho de fazer parte.A todas as gestantes, corajosas mulheres, que muitas vezes desafiam os riscos da gestação para proporcionar a alegria maior na vida. Vocês são o motivo maior de todo e qualquer trabalho nosso. Estudos microscópicos de placentas e fragmentos de biópsia uterina, provenientes do leito placentário de gestações com doença hipertensiva específica, revelam invasão trofoblástica incompleta nesses casos (9) . Essa falha no processo de invasão trofoblástica seria outra conseqüência da interação inadequada entre a decídua materna e o trofoblasto, e constitui uma das teorias mais tradicionais para explicar o mecanismo da pré-eclâmpsia. decrescem, sendo a queda dos valores mais pronunciada até a 25ª semana (13) .
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOSNa doença hipertensiva específica, a invasão trofoblástica se limita à porção decidual das artérias espiraladas e não atinge o trecho miometrial mais profundo (9,14) . Isso impede a conversão do território útero-placentário em circulação de baixa resistência vascular e reduz a perfusão do espaço interviloso.A baixa perfusão da placenta e a disfunção endotelial resultam na liberação de diversas substâncias na circulação materna, tais como citocinas, enzimas proteolíticas e radicais livres, que atuam em sítios e órgão diversos e justificam o caráter multi-sistêmico da doença. percentil para idade gestacional ou presença de incisura em pelo menos uma das artérias uterinas). A análise final é baseada num total de 2.026 gestações, e os autores relatam que a presença de incisura uterina é melhor preditor da doença hipertensiva específica da gestação do que a elevação dos índices de resistência.
CASUÍSTICA e MÉTODO
CASUÍSTICAGestantes matriculadas para seguimento pré-natal, no Ambulatório da referida instituição, são rotineiramente encaminhadas para exame ultra-sonográfico, entre 11 e 13 +6/7 semanas (75) . Enquanto aguardavam a sua realização, as gestantes foram convidadas para participar do estudo, após serem informadas sobre os exames dopplervelocimétricos propostos e os seus objetivos. Aquelas que concordaram em participar fizeram-no por meio de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (anexo II).
Critérios de InclusãoForam incluídas no estudo gestantes com mais de 18 anos, que apresentaram confirmação ultra-sonográfica da presença de feto único vivo intraCasuística e Método 30 uterino, sem evidências de moléstia trofoblástica associada, com idade gestacional entre 11 e 13 +6/7 semanas, no momento da primeira avaliação dopplerveloc...