Radiojornalismo comunitário em mídias sociais e microblogs – Circulação de conteúdos publicados no portal RadioTube

Abstract

ResumoO presente artigo busca investigar de que modo a circulação de conteúdos radiojornalísticos se reconfigura com a consolidação de plataformas digitais de comunicação, como mídias sociais e serviços de microblogging, que ajudam a construir redes sociais online e offline. Parte-se da premissa de que estas plataformas potencializam não só o alcance de rádios comerciais, mas também da radiodifusão comunitária. Serão analisadas particularmente as estratégias para distribuição e circulação de arquivos de áudio digital no portal colaborativo RadioTube, que conta com uma rede de mais de 1,4 mil emissoras comunitárias, comerciais e web de todas as regiões do Brasil. Palavras-chaveRádio. Jornalismo. Mídias Sociais. AbstractThis paper seeks to investigate how radio journalism contents' circulation reconfigures itself in a period of consolidation of digital communications' platforms, such as social media and microblogging services, which support the construction of online and offline social networks. It starts with the premise that these platforms leverage not only commercial radios range but also community broadcasting. Particularly, it will analyze digital audio distribution and circulation strategies at the Brazilian collaborative portal Radiotube, that comprehends a network of over 1,400 communitary, commercial, and web radios from all over the country.

Platformed listening in podcasting: An approach from material and scales potentials

“…Thus, according to Lopez (2016), Pessoa (2016) and Quadros et al (2017), the mutations of the audience imply the appropriation, by listeners, of new spaces of exchange and protagonism that affect, directly and indirectly, the very essence of radio on digital platforms. This redesign of the object contemplates the characterization of possible relationships in podcasting, which leads to spatio-temporal perspectives of what we know as radioexpanded (Kischinhevsky, 2016) and hypermedia (Lopez, 2010(Lopez, , 2017 through its own narrative elements.…”

“…In podcasting, these elements are maintained, but an everyday dance demonstrates the audience's demand for new formats and listening dynamics. The narrative ruptures and continuities of podcasting in relation to radio are directly associated with its configuration as a language (Kischinhevsky, 2016) and its integration to digital platforms. The inexistence of the rigid time restriction that characterizes radio, for example, allows the circulation of longer productions.…”

“…The set of these discussions can still include podcasting approaches as part of a ‘new aural culture’, 4 relatively independent from radio production and research tradition (Llinares et al, 2018; Berry, 2006; Berry, 2016), or as one of the facets of the expanded (Kischinhevsky, 2016) or the hypermedia radio (Lopez, 2010). These last notions moves away from a technological conception of broadcasting (sound transmission via electromagnetic waves) towards the study of a radiophonic language (which has the protagonism of audio as its main characteristic), that’s also affected by the cross-platform narratives and strategies (Neumark, 2006).…”

Pesquisar é se tornar aprendiz!

“…Conforme conceituado por Marcelo Kischinhevsky (2016), o rádio atual é um meio de comunicação expandido, que vai além das transmissões em ondas hertzianas. Ao extrapolar estes limites do hertziano, o rádio apropria-se de outras linguagens e suportes.…”

Pandemia: a veiculação de notícias sobre a covid-19 nos sites de emissoras de rádio da região Celeiro, RS

“…Estamos na era de um rádio que, além de ser via dial, também tem presença na internet. Essa nova forma de radiofonia é chamada de "ciber-rádio" por Cebrián Herreros (2008), "rádio hipermidiático" por Lopez (2009) e "rádio expandido" por Marcelo Kischinhevsky (2012). Kischinhevsky (2012, p. 137) explica que é um rádio que "transborda para mídias sociais e microblogs, que potencializam seu alcance e a circulação de seus conteúdos, muitas vezes substituindo a entrada no ar de ouvintes ao vivo por telefone e redesenhando as formas de apropriação pela audiência".…”