Racismo e Diversidade Sexual e de Gênero no Ensino de Biologia e na Educação Ambiental: Uma Aproximação Decolonial Para a Pesquisa

Abstract

O objetivo do trabalho é, a partir de uma perspectiva decolonial, caracterizar os sentidos que têm sido dados às questões relacionadas ao racismo e à diversidade sexual e de gênero, bem como suas intersecções, nas pesquisas sobre o ensino de biologia e educação ambiental na Colômbia. Foram realizadas revisões e análises quantitativa e qualitativa das obras publicadas nas edições arbitradas e nos anais de eventos na Revista Bio-grafía: Escritos sobre la biología y su enseñanza, no período de 2008 a 2021. Com referencial analítico da Análise de Discurso, apontamos que ambas temáticas ocupam um lugar periférico no campo, com três abordagens, a saber: (a) reprodução de violências, (b) reconhecimento da diversidade e da diferença, e (c) reconhecimento como sistemas históricos de opressão e a possível luta contra eles. O trabalho aponta desafios e possibilidades para uma abordagem interseccional das questões relacionadas ao racismo/etnia e gênero/sexualidade no ensino de biologia e na educação ambiental.

Os “outros” do currículo

“…Desejamos retomar essa discussão no Ensino de Biologia em virtude da crescente demanda em torno da representação da diversidade cultural nos currículos de Ciências e Biologia (VERRANGIA, 2016;CASSIANI, 2022). Douglas Verrangia (2016, p. 80), por exemplo, ressalta a importância do "papel da escolarização na formação de cidadãos e cidadãs comprometidos com a concretização de uma sociedade equitativa e justa" e, em particular, a falta do componente das relações étnico-raciais e conhecimentos de matriz africana e afrobrasileira no ensino de Ciências e Biologia, que se limitaria a conceber raça como um conceito superado na Biologia.…”

Sacralidad y tabú: abordando la menstruación desde una clase de química

“…Las actividades diseñadas en la presente propuesta pedagógica, más allá de ser construidas con la intencionalidad de priorizar conceptos, procedimientos y actitudes de un pensamiento científico riguroso para la enseñanza de la química, busca entender la educación en ciencias como un ejercicio político, en donde convergen las problemáticas sociales que permitan entender la ciencia como una serie de hechos conectados a la realidad del estudiante (Orozco, 2022). Esto evidencia la priorización de una ciencia propia del contexto latinoamericano, el cual se aleja de la construcción educativa de un conocimiento científico eurocentrista que no evoca ni construye ciudadanía.…”

“…Esta concepción de impureza para los romanos venía de muchos años atrás, pues cuando la filosofía cristiana entró en contacto con las concepciones judías, empezaron a interpretar de otra forma las diferencias bilógicas entre los dos sexos, generando una gran influencia en las concepciones religiosas que comparten corrientes como el cristianismo y el islam. Por tanto, es común encontrar en la Biblia referencia a la impureza de la mujer que se relaciona con el período de la menstruación, o también en el Corán, en donde se sitúa a la menstruación como una enfermedad que se debe ahuyentar para purificar a la persona(Poueriet et al;2022).En siglos posteriores, en específico durante el siglo XIX, se continuaba con una visión mitológica frente a este hecho, pues durante la propagación de la melancolía en las jóvenes, producto según los médicos de la época por los súcubos (demonios que atraían a las mujeres) que ingresan bilis…”