Querer e poder: análise quantitativa dos determinantes da participação política no regime democrático brasileiro

Abstract

Ao meu orientador, professor José Álvaro Moisés, por todo seu apoio, inclusive nos momentos mais difíceis, e por suas sugestões e críticas, de valor inestimável. À toda minha família, em especial meus pais e meus irmãos, por todo apoio que me deram nesses anos. A meus amigos de infância, por seus comentários e críticas que ajudaram a trazer uma visão diferente, de fora da Ciência Política, sobre meu problema de pesquisa. À professora Elizabeth Balbachevsky, que participou de minha banca de qualificação e também contribuiu com sugestões de muito valor. À professora Lorena Guadalupe Barberia, por também ter participado de minha qualificação e feito sugestões muito úteis, além de aceitar o convite para minha Defesa de Tese. Estendo esse último agradecimento ao prof. Edison Nunes. A todos os colegas e amigos da Ciência Política, em especial Danilo Freire, por ter contribuído de maneira ímpar com críticas metodológicas e substantivas para o amadurecimento desta dissertação e participado como coautor de trabalhos apresentados em congressos diversos. Da mesma forma, ao colega e amigo Pietro Rodrigues, por também ter colaborado em coautoria. Destaco a disposição dos colegas que contribuíram com sugestões no e-mail do grupo da pósgraduação em ciência política da Universidade de São Paulo. Aos funcionários do Departamento de Ciência Política, particularmente Maria Raimunda (Rai), Vasne e Ana Maria, por toda a boa vontade que demonstraram e toda ajuda que me deram sempre que foi solicitado. Ao professor Matthew Winters, pela sua humildade, e por suas sugestões muito atentas, todas as vezes que o contatei. Ao professor João Paulo da Cândia Veiga, pela sua cordialidade e apoio, inúmeras vezes. Às professoras Pippa Norris e Susan Stokes, por terem respondido solicitações por e-mail referentes a dados e literatura sobre participação política. A todos aqueles que comentaram e debateram meus trabalhos em eventos nacionais e internacionais, em particular o Professor Hermínio Meireles Teixeira, por seus comentários no

A Desigualdade Na Participação Política Do Paulistano: Segregação E Democracia Na Cidade De São Paulo

“…A demanda por maior participação e novos mecanismos que aprofundem a responsividade do Estado estão no cerne de diversas reformas e propostas de aprofundamento democrático. A América Latina, por exemplo, é pioneira na promoção e estimulo a esses novos mecanismos, tais como conselhos populares e orçamento participativo (Arbache, 2015).…”

“…Exemplo claro e clássico desta dinâmica é a própria desigualdade do voto: sem um sufrágio amplo, universal e irrestrito, a democracia não se sustenta. Arbache (2015) aponta que a participação eleitoral não é um problema crucial da democracia brasileira, uma vez que, além dos pleitos competitivos, o Brasil tem experiência e pioneirismo em mecanismos de governança participativa. Contudo, há enormes desigualdades na distribuição desta participação na sociedade, o que pode afetar a responsividade do sistema.…”