Qualidade-equidade em saúde: novos desafios em um estado de mal-estar social

Abstract

According to the theories of social welfare 1,2 , in democratic societies, the economy, the society, and the State's purpose is to improve people's lives. According to this discourse, the State would ideally be configured as an institutional device aimed at political stability, public safety, justice enforcement, and market regulation, enabling the common good, ensuring civil rights, and fostering equity. Therefore, social and economic inequalities would be undesirable subproducts of crises and unforeseen events of the productive system, to be overcome by social, economic, and human development of countries and by the mediating or interventionist measures of the welfare state with public policies that promote equity, focusing on the distribution of benefits to the most underprivileged social segments.According to Thomas Piketty 3 in Capital in the Twenty-First Century, a centuries-old trend of inequalities, which unfold in capital property and income inequalities, is the structural foundation of the capitalist economic system. In his last work 4 , the author refers to his new

Processo De Trabalho Dos Agentes Comunitários De Saúde Em Territórios De Vulnerabilidade

“…Esse cenário marcado pelo hipercapitalismo e ajustes econômicos orientados pelo neoliberalismo tem reforçado e aumentado as desigualdades sociais com impactos negativos sobre a saúde e os modos de viver 23 . Em face desse contexto, a violência tem se configurado como uma entre tantas outras dimensões por meio das quais a desigualdade se expressa, afetando o cotidiano de vida e saúde de indivíduos e comunidades 24 .…”

Meta-presentiality, Digital Health, and Collective Health

“…In this way, procedural and symbolic variants of practices in the application of scientific knowledge are incorporated, allowing a more theoretical-critical and less instrumental qualification of the term technological 11 . In an epistemologically more rigorous formulation, for its constitution, DH will need to value above all the "critical technological competence" in the formation of the epistemic subjects who construct it politically 6 . In this process, the concept of meta-presentiality can undoubtedly contribute as an interface and simultaneously as a founding component of the academic-disciplinary field and political practices of Digital Health.…”

Metapresencialidade, Saúde Digital e Saúde Coletiva

“…Dessa forma, incorporam-se variantes processuais e simbólicas de práticas de aplicação do conhecimento científico, permitindo uma qualificação mais teórico-crítica e menos instrumental do termo tecnológico 11 . Em uma formulação epistemologicamente mais rigorosa para sua constituição, a SD precisará valorizar sobretudo a "competência tecnológica crítica" na formação dos sujeitos epistêmicos que a constroem politicamente 6 . Nesse processo, o conceito de metapresencialidade sem dúvida poderá contribuir como interface e simultaneamente como componente fundante do campo acadêmico-disciplinar e de práticas políticas da Saúde Digital.…”

“…No plano populacional, megabases de dados, alimentadas por redes digitais cada vez mais rápidas e potentes, conectadas em sistemas interligados, propiciam maior efetividade instrumental nas esferas de políticas públicas em saúde. Para a compreensão do conjunto de saberes, práticas e técnicas que se tem denominado Saúde Digital (SD), venho buscando elaborar, com maior grau de consistência e rigor, uma série conceitual pertinente: aos processos de formação de sujeitos com capacidade transformadora -Competência Tecnológica Crítica 5 ; ao plano interno das práticas de saúde -Qualidade-Equidade 6 ; e ao marco operativo da ubiquidade viabilizada pelas TDS -Metapresencialidade 7 .…”