Qualidade de vida e prevalência de dor na região cervical em acadêmicos

Abstract

Objetivo: Avaliar a qualidade de vida e a prevalência de dor na região cervical em acadêmicos. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de campo de delineamento transversal, descritiva com abordagem quantitativa, foram incluídos 289 adultos, com faixa etária de 18 a 50 anos de ambos os sexos, regularmente matriculadas em uma instituição de Ensino Superior. Foram aplicados os questionários SF36 e BECKPEI. Resultados: Dos entrevistados 157 (54,32%) eram do sexo feminino e 132 (45,68%) do sexo masculino, a dor na região cervical é prevalente em apenas 19,3% dos indivíduos com frequência de 2 a 3 vezes na semana e com intensidade moderada, 62,28% não praticam nenhum tipo de atividade física e passam de 0 a 1 hora por dia assistindo à televisão e até 5 horas no computador, quanto ao posicionamento para usar o computador, conversar ou estudar a mesa a maioria o faz de forma inadequada. Conclusão: A qualidade de vida, entre os jovens avaliados, foi considerada moderada e a dor cervical não foi a mais prevalente embora a maioria adotasse comportamentos sedentários e não praticasse atividade física.

Prevalência de cervicalgia em estudantes universitários: uma revisão integrativa

“…Em contrapartida, Oliveira et al, (2021), ao analisar a prevalência de dor cervical em alunos de fisioterapia que fazem o uso prolongado de smartphones, observou em seu resultado que não houve uma maior prevalência quando relacionado ao tempo de uso de smartphones e pescoço flexionado, porém 48,8% dos jovens da sua pesquisa utilizavam os aparelhos na postura deitada, que biomecanicamente diminui a sobrecarga na coluna cervical. A utilização de outros dispositivos eletrônicos como computador, televisão e vídeo game também são sugeridos como fatores relevantes no desenvolvimento da disfunção na região do pescoço (Behera et al, 2020;Ayhualen et al, 2021;Da Silva et al, 2020).…”

“…Em relação a questão postural, a posição sentada e cabeça flexionada foi apontada pelos autores Sato, et al, 2019e Silva, et al, 2020 Em consonância à condição universitária, a ausência de atividades físicas atrelada a todos os fatores acima já citados, pode está diretamente ligada a alta prevalência de algias, posto que o sedentarismo é conhecido como um potencial fator de risco para afecções na coluna vertebral (Vey, Silva & Lima, 2013). Frente a isso essa inatividade causa enfraquecimento da musculatura adjacente deixando-a vulnerável à reações disfuncionais.…”

Índice de dor musculoesquelética e avaliação de qualidade de vida em universitários no oeste do Pará

“…A dor lombar é a de maior prevalência (30 a 40%), em seguida vem a dor cervical e de ombro (15 a 30%, respectivamente) (Trindade et al, 2016). A coluna lombar sofre uma maior exigência muscular, principalmente os trabalhadores estivadores que trabalham com carregamento, transporte e levantamento de materiais, características principais da construção civil (Silva et al, 2020). Algumas medidas são tomadas para existir a prevenção e minimização da ocorrência destes agravos.…”

Efeitos do agulhamento a seco no tratamento dos pontos-gatilho na síndrome dolorosa miofascial na coluna cervical: uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados

“…A coluna cervical apresenta um alto grau de mobilidade e com pouca estabilidade, sendo assim ela torna-se mais suscetível a lesões. Dessa forma, a disfunção nessa região é uma condição comum afetando boa parte da população, que pode ser representada por um conjunto de sinais e sintomas envolvendo dor, limitação da amplitude dos movimentos fisiológicos, alteração da sensibilidade e dor à palpação dos músculos cervicais (Da Silva et al, 2020). Além disso, dor local ou referida, mobilidade restrita, fadiga e fraqueza muscular (Cabaleiro & Magalhães 2020).…”