Abstract:Em Psico-Oncologia, é crescente o interesse por estudos que fundamentem programas eficazesdestinados à etapa de sobrevivência. Destarte, objetivou-se conhecer e analisar a qualidade de vida e obem-estar subjetivo de sobreviventes, com diagnóstico anterior de câncer ósseo. Para tanto, 27sobreviventes e 25 familiares preencheram os seguintes instrumentos: Questionário de Avaliaç ão daExperiência Oncológica do Sobrevivente, Escala de Qualidade de Vida para Sobreviventes de Câncere Escala de Bem-Estar Subjetivo. A … Show more
“…De fato, existe uma variedade de definições de sobrevivência na literatura especializada e alguns autores contestam a adoção de critérios rígidos. Mas, compete atentar que o uso de períodos temporais discrepantes limita as possibilidades de estudos de meta-análise sobre o assunto (Naves & Araujo, 2015).…”
Há mais de duas décadas, a Organização da Mundial da Saúde propôs uma definição para Qualidade de Vida (QV) e, desde então, numerosas pesquisas têm sido desenvolvidas em diferentes especialidades. Caracterizada pela multidimensionalidade, subjetividade e dinamismo, a QV abrange diversos domínios da existência humana, incluindo-se fatores de natureza sociocultural, como gênero e etnia. Considerando a necessidade de ampliar conhecimentos específicos sobre QV, realizou-se uma revisão da literatura especializada, publicada entre 2014 e 2019, sobre QV de mulheres negras com câncer de mama. Para tanto, foram consultadas as bases BVS Psi, SciELO, MEDLINE/PubMed. Identificaram-se oito artigos, cuja análise apontou alguns indicadores relacionados à percepção negativa da QV: sintomas depressivos e ansiosos, idade inferior a 50 anos, estar em quimioterapia e tipo de câncer. Constatou-se, também, que bem-estar espiritual/religioso sobressaiu como fator associado a uma percepção de QV mais favorável. Concluiu-se que mais estudos são necessários, notadamente para fundamentar intervenções em Oncologia.
“…De fato, existe uma variedade de definições de sobrevivência na literatura especializada e alguns autores contestam a adoção de critérios rígidos. Mas, compete atentar que o uso de períodos temporais discrepantes limita as possibilidades de estudos de meta-análise sobre o assunto (Naves & Araujo, 2015).…”
Há mais de duas décadas, a Organização da Mundial da Saúde propôs uma definição para Qualidade de Vida (QV) e, desde então, numerosas pesquisas têm sido desenvolvidas em diferentes especialidades. Caracterizada pela multidimensionalidade, subjetividade e dinamismo, a QV abrange diversos domínios da existência humana, incluindo-se fatores de natureza sociocultural, como gênero e etnia. Considerando a necessidade de ampliar conhecimentos específicos sobre QV, realizou-se uma revisão da literatura especializada, publicada entre 2014 e 2019, sobre QV de mulheres negras com câncer de mama. Para tanto, foram consultadas as bases BVS Psi, SciELO, MEDLINE/PubMed. Identificaram-se oito artigos, cuja análise apontou alguns indicadores relacionados à percepção negativa da QV: sintomas depressivos e ansiosos, idade inferior a 50 anos, estar em quimioterapia e tipo de câncer. Constatou-se, também, que bem-estar espiritual/religioso sobressaiu como fator associado a uma percepção de QV mais favorável. Concluiu-se que mais estudos são necessários, notadamente para fundamentar intervenções em Oncologia.
“…A espiritualidade tem sido descrita como um aspecto importante na qualidade de vida dos pacientes com câncer, englobando não apenas a religiosidade, mas também outras dimensões, como esperança, transcendência e propósito (Wood, 2018;Canada et al, 2019). A espiritualidade é uma fonte de apoio para os pacientes no enfrentamento do câncer, ao confortarem-se, diante da impossibilidade de cura, ou ao reconhecerem a manutenção da saúde e da qualidade de vida após o término do tratamento (Naves, Araújo, 2015;Guerrero et al, 2011;Salci, Marcon, 2010 (Kim, 2017;Brown et al, 2016;Hammond, Teucher, 2016;Van der Spek et al, 2013;Lee, 2008;Tremolada et al, 2018). Essa busca por significado, ou processo de criação de significado, só é benéfica quando o significado é encontrado.…”
Introduction: Advances in cancer treatment in the last thirty years have contributed to the growing number of survivors. In face of this progress, especially in cases of childhood cancer survivors, from the repercussions of the entire process, since diagnosis to the end of treatment, and the need of follow-up after cure, a better understanding of childhood cancer survivors experience is necessary. Objective: The research objective was to understand the adolescent`s cancer survivor experience. Methods: This was a qualitative approach study which used the Symbolic Interactionism as theoretical framework and the Thematic Analysis as a methodological framework. The data were obtained by field observation, documentary analysis, the genogram and ecomap constructions and the interview using the Original Romance method, which allowed the researcher to understand the individual´s subjective perception about his/her history. Fourteen adolescents cancer survivors attending in an outpatient clinic in São Paulo, SP, Brazil, joined the study. Results: The data comparative analysis allowed to identify four themes: "Growing in the hospital"; "Transiting from disease to cure"; "Living with the cancer legacy" and "Being grateful to be alive". Considerations: The transition from illness to cure proved to be full of insecurity, difficulty, and challenges. The will to live allows the adolescent to seek meaning to his own life, as well as the ability to adapt to complex transformations in lifefollowing the healing from a traumatic disease like cancer. After the illness, survivors acquire new values and life priorities; past experience has brought more value to life, in addition to early maturity and a sense of gratitude to God, to the mother and to others who faced this trajectory during the treatment.
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