Qualidade de vida e aspectos sociodemográficos de doentes renais crônicos

Abstract

Objetivo: Descrever a qualidade de vida e aspectos sociodemográficos de doentes renais crônicos em terapêutica hemodialítica em um município de médio porte do Nordeste Brasileiro. Métodos: Estudo descritivo, transversal, realizado com 21 pacientes portadores de doença renal crônica submetidos à hemodiálise. Utilizou-se a versão curta do instrumento Kidney Disease and Quality of Life Short Form, que avalia qualidade de vida. O Comitê de Ética e pesquisa aprovou a pesquisa com parecer nº 3.683.252. Resultados: Os mais acometidos pela doença são homens (p = 0,078); solteiros (p = 0,006); que ganham entre 1 - 3 salários mínimos (p = 0,011); aposentados (p = 0,011) e católicos (p = 0,003). Às médias dos escores: carga da doença renal (36,3), efeitos da doença renal na vida diária (40,0), o componente físico (39,5) e componente mental (45,1), espelham escore geral médio de qualidade de vida ruim. Porém, a dimensão de sintomas da doença renal (64,8) destaca escore moderado para qualidade de vida. Conclusão: Reforça-se que é preciso haver conhecimento acerca do universo do paciente portador da doença renal crônica, assim, podem ser promovidas mudanças, como maior participação dos familiares e maior atenção da equipe no cuidado dos usuários.

Percepções e vivências dos usuários com doença renal crônica em um serviço de hemodiálise

“…A pesquisa de Silva et al (2021) com pessoas com DRC, em tratamento hemodialítico e assistidos pelas unidades básicas de saúde em um município do nordeste brasileiro, identificou que, boa parte dos participantes 11 (50%) possuíam renda de até um salário-mínimo, sendo este, decorrente de benefícios cedidos por programas do governo federal, por não conseguirem trabalhar devido às limitações físicas e também, do tempo dispensado ao tratamento.…”