Qualidade de vida do trabalhador docente em educação física de diferentes regiões do estado do Paraná, Brasil

Abstract

RESUMOO objetivo deste estudo foi analisar os parâmetros socioambiental (qualidade de vida no trabalho -QVT) e individual (estilo de vida -EV) da qualidade de vida do trabalhador docente de Educação Física da rede pública estadual de ensino do Paraná, considerando as regiões geográficas. Participaram do estudo 654 professores, sendo 355 mulheres e 299 homens. Os instrumentos de coleta de dados foram um questionário sociodemográfico, a Escala de Avaliação da Qualidade de Vida no Trabalho Percebida por Professores de Educação Física do Ensino Fundamental e Médio e o Perfil do Estilo de Vida. Na análise estatística foram utilizados os testes qui-quadrado, razão de verossimilhança e regressão logística multinomial. As evidências confirmam que a maioria dos professores está satisfeita com a QVT e que os professores das regiões Centro-Sul, Oeste e Norte são os mais satisfeitos. Quanto ao EV, a maioria dos professores apresenta comportamento positivo, principalmente aqueles que residem nas regiões metropolitanas, no litoral e no Oeste. A integração social na comunidade escolar e o tempo equilibrado entre lazer e trabalho compreendem novos indícios do descontentamento na carreira docente do magistério público estadual.

Características ocupacionais e estilo de vida de professores em um município do nordeste brasileiro

“…Ao longo da carreira docente é crescente também a proporção de professores com vínculo efetivo com consequente redução do pluriemprego e aumento da carga horária. Investigações que apontam o pluriemprego como fator interveniente na carreira do professor que incide na sua qualidade de vida, na redução da prática de atividade física, na motivação e no aumento da insatisfação profissional (37,38). Embora no presente estudo, percebeu-se que a maioria dos docentes não são efetivos e precisam trabalhar em outros empregos para completarem renda, gerando fatores como estresse, desgaste emocional e comprometimento exclusivo com a unidade escolar a qual está vinculado.…”

Perfis de satisfação no trabalho: um estudo com professores de educação física (Job satisfaction profiles: study of physical education teachers)

“…As evidências encontradas permitiram identificar quatro perfis de satisfação no trabalho de professores de EF que trabalhavam nas escolas públicas da mesorregião da Grande Florianópolis (SC). O índice de satisfação global demonstrado pelo Grupo I (maiores índices de satisfação no trabalho) se apresentou expressivamente mais elevado do que os evidenciados em estudos internacionais (Okçu &Çetin, 2017;Muñoz-Méndez, Gómez-Mármol, & Martínez, 2017) e em investigações realizadas no Brasil (Both et al, 2017a,b;Nascimento et al, 2016;Moreira, Nascimento, Sonoo, & Both, 2011), com professores de EF, enquanto o Grupo II evidenciou valores médios de satisfação, similares aos divulgados nestes estudos.…”

Evaluación de la satisfacción laboral de profesores de Educación Física

“…(2014) encontraron que los profesores de educación física de 30 a 39 años estaban más insatisfechos con las condiciones laborales. A su vez, Moreira et al (2010) mostraron que con el aumento de la edad, los profesores estaban más satisfechos con las condiciones laborales. Además, descubrieron que los profesores estaban satisfechos con la autonomía en el trabajo, el progreso profesional, las leyes y normas laborales y la relevancia social, aunque los valores de satisfacción disminuen con la edad avanzada.…”

“…En el caso específico de los profesores de Educación Física, se observa en la producción científica que la satisfacción laboral está asociada con características profesionales, como el vínculo laboral (Folle, Borges, Borges, Coqueiro y Nascimento, 2008a;Nascimento et al, 2016;Veiga et al al., 2017), multiempleo (Both et al, 2016) y ciclos de desarrollo profesional (Folle, Borges, Coqueiro y Nascimento, 2008b;Both, Borgatto, Lemos, Ciampolini y Nascimento, 2013;Farias, Both, Folle, Pinto y Nascimento, 2015;Rocha, Squarcini, Cardoso y Farias, 2016;Veiga et al, 2017). Por otro lado, las variables relacionadas con las características personales (género, edad y estado civil) de esta clase trabajadora son poco investigadas (Folle et al, 2008a(Folle et al, , 2008bMoreira, Nascimento, Sonoo, Both, 2010;Both, Nascimento, Sonoo, Lemos y Borgatto, 2014, Muñoz-Mendez, Gómez-Mármol y Martínez, 2017. Estos estudios no encontraron diferencias significativas entre hombres y mujeres, además, se evidenciaron resultados no concluyentes con respecto al grupo de edad (los maestros más jóvenes a veces están más satisfechos y otras veces más insatisfechos) e identificaron que los docentes casados tienen una mayor percepción de satisfacción laboral que los solteros.…”