Aim:This study aimed to longitudinally analyze Quality of Life and its association with physical and psychosocial factors of patients with colorectal cancer. Method: Fifty-one outpatients undergoing treatment for colorectal cancer were elected for convenience and were evaluated twice during their treatment. Evaluations were performed for Quality of Life, as well as socio-demographic, diagnostic and therapeutic variables. Afterwards, descriptive and inferential statistical analysis were performed, establishing the appropriate comparisons.
Results:The results identified a characteristic profile with a relatively homogeneous distribution: 51% were men with an average age of 60.1 years old (SD = 9.3 years) at the baseline. In general, concerning psychosocial aspects, there was a higher Quality of Life than other studies with the same population, in addition to a significant improvement over time in all subscales of performance and symptoms. Furthermore, it was evidenced that the physical aspects considerably influenced the self-report of the Quality of Life.
Conclusion:The recognition of the interferences that physical aspects pose to Quality of Life, should permeate the practices of teams involved in the care of these patients.Keywords: quality of life, colorectal cancer, chemotherapy
ResumoObjetivo: Este estudo teve como objetivo analisar longitudinalmente a qualidade de vida e sua associação com fatores físicos e psicossociais, de pacientes com cancro colorretal. Método: Cinquenta e um pacientes externos submetidos a tratamento para cancro colorretal foram selecionados por conveniência e avaliados duas vezes durante o tratamento. As avaliações foram realizadas para Qualidade de Vida, bem como variáveis sociodemográficas, diagnósticas e terapêuticas. Posteriormente, foram realizadas análises estatísticas descritivas e inferenciais, estabelecendo as comparações apropriadas. Resultados: Os resultados identificaram um perfil característico com uma distribuição relativamente homogénea: 51% eram homens com idade média de 60.1 anos (DP = 9,3 anos) na amostra de base. Em geral, quanto aos aspetos psicossociais, foi apresentada maior Qualidade de Vida do que noutros estudos com a mesma população, para além de uma melhoria significativa ao longo do tempo em todas as subescalas de desempenho e sintomas. Além disso, constatou-se que os aspetos físicos influenciaram consideravelmente o autorrelato da Qualidade de Vida. Conclusão: O reconhecimento das interferências que aspetos físicos colocam sobre a Qualidade de Vida, deve permear as práticas das equipas envolvidas no cuidado desses pacientes.
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