A formação dos Perímetros Irrigados no nordeste brasileiro foi de grande importância para a população e o crescimento de seus estados e cidades, através desse projeto foi possível gerar empregos, dinamizar o comércio e aumentar a produção agrícola. A implantação dos perímetros de irrigação foi de responsabilidade do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS. O Perímetro Irrigado Sumé (PIS) foi instalado pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS. O programa buscava beneficiar colonos com a agricultura planejada e que seguissem parâmetros técnicos capazes de elevar em grande escala o desenvolvimento da região. A fonte de água utilizada para abastecer o Perímetro Irrigado Sumé, era a do açude público da cidade de Sumé, onde se utilizava de uma rede de canais de alvenaria que distribuia por gravidade a água do açude até os lotes agrícolas, mas devido a escassez e o nível crítico de água em 1989, houve uma paralização pelo DNOCS no abastecimento que perdura até os dias atuais . Este estudo teve por objetivo investigar e analisar a atual situação do Perímetro Irrigado Sumé, suas potencialidades e fragilidades. Como forma de suprir a falta de água, os agricultores do perímetro, foram obrigados a instalarem poços artesianos e amazonas. Com isto, e a atual situação hídrica da cidade que não é favorável, buscou-se informações de como está o Perímetro Irrigado Sumé, após 28 anos. Foram realizados questionários e entrevias informais, que buscaram retratar a atual situação do Perímetro Irrigado Sumé – PIS, seus aspectos físicos e ambientais. Atualmente o Perímetro Irrigado Sumé está em situação crítica, encontra-se com apenas 10% dos agricultores ativos na produção agrícola devido a falta de água não suprir as necessidades no uso domestico e agrícola, impossibilitando a agricultura.