“…Esse esforço permitiria colocar em discussão a adequação e o rendimento de abordá-las, analiticamente, como "facções nacionais". Ainda sobre o tema da "expansão", mas também sobre a emergência de novas facções e redes criminais, em parte de agendas emergentes, aparecem trabalhos que destacam a necessidade de pensar como "o crime" agencia infraestrutura, serviços e proteção, produzindo a mobilidade de pessoas, a circulação de mercadorias ilegais e a comunicação digital no Norte-Nordeste (Fraga, 2014;2019;Rodrigues e Amorim, 2020;Pinho;Rodrigues;Diniz, 2021). Tais movimentos expressam novas conexões entre atores que transitam e tecem negócios através de fronteiras internacionais e nacionais, interestaduais e intraestaduais.…”