Psychiatric Care of the Older Adult

Diagnóstico, intervenção precoce e prevenção do Delirium no adulto

“…Destes, os principais fatores de risco independentes são a presença e gravidade da demência, a idade avançada e o sexo masculino 10,19,20 . Na população idosa, por exemplo, a prevalência de delirium aumenta de uma forma geral para 50% dos idosos hospitalizados 2 e para 14% dos pacientes com mais de 85 anos a viver em comunidade 5 .…”

“…No caso da demência, existe uma clara relação bidirecional com delirium, tanto do ponto de vista patofisiológico como clínico 21,22 . Por um lado, a demência é um fator de risco major para delirium 5,19 . Por outro, o próprio delirium parece ser um fator de risco tanto para o desenvolvimento de declínio cognitivo e demência a longo prazo como para a aceleração do processo fisiopatológico da doença de base 4,19,[22][23][24][25][26] .…”

“…O mais importante é tratar a causa de base, ou seja o fator precipitante que pode ser uma infeção urinária ou um episódio de agudização de dor por exemplo 2 . Pela alta probabilidade de ser um evento multifactorial, a presença de delirium implica uma investigação de todas as causas possíveis e a vigilância é obrigatória mesmo após a primeira causa potencial ter sido identificada e corrigida 5,28 . Deve ainda ser garantida a continuação de cuidados já que o delirium pode durar de horas a meses e persistir algum tempo após correção do fator precipitante 41,42 .…”

“…Esta é uma das complicações mais frequentes em contexto hospitalar, afetando cerca de 20 a 30% dos pacientes internados 2,3 . Na comunidade, a incidência de delirium baixa para valores entre 0.5 e 2% [2][3][4] , excepção para os pacientes institucionalizados em lares onde é de 60% 5 . De uma forma geral, o delirium está associado ao aumento dos custos em saúde e a maior morbi-mortalidade, nomeadamente mais institucionalizações e utilização dos serviços de urgência, agravamento de défices cognitivos e funcionais, perda de autonomia, maior risco de quedas e dependência 2,[6][7][8] .…”

Now Is the Time for True Reform of Mental Health Services

“…Several models have attempted to deliver homebased mental health services to persons with depression or dementia. 2 Proof of effectiveness for such home-based services has slowly been accumulating but continues to lag behind the need. For example, my coworkers and I demonstrated in early 2014 that home-based dementia care can improve the ability of patients with dementia to live at home longer, with better quality of life, while placing less burden on caregivers.…”