2017
DOI: 10.1590/1982-02752017000100005
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Psicologia na política de assistência social: trabalho em um "setor terceirizado"

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“…Diminui a rotatividade, evitando desperdício de tempo e dinheiro com formação continuada e preservando saberes construídos a partir da experiência (Cordeiro & Sato, 2017). Além disso, permite que servidores/as públicos/as possam exercer sua função sem sofrerem interferência de interesses específicos dos diferentes grupos que assumem o poder, e sem que necessitem exercer atividades em instituições privadas concomitantemente ao trabalho na administração pública.…”
Section: Discussionunclassified
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“…Diminui a rotatividade, evitando desperdício de tempo e dinheiro com formação continuada e preservando saberes construídos a partir da experiência (Cordeiro & Sato, 2017). Além disso, permite que servidores/as públicos/as possam exercer sua função sem sofrerem interferência de interesses específicos dos diferentes grupos que assumem o poder, e sem que necessitem exercer atividades em instituições privadas concomitantemente ao trabalho na administração pública.…”
Section: Discussionunclassified
“…Afinal, se entendemos "terceirização" como a transferência a terceiros de atividades de apoio, de modo que o Estado possa concentrar todos os seus esforços em sua atividade vocacional (Girardi, 1999), uma política pública não poderia (ou não deveria) jamais ser terceirizada, já que a criação e implementação de políticas públicas não é atividade secundária, mas uma das funções fundamentais do Estado. Soma-se a isso o fato de que o termo "terceirização" surge para falar da transferência de atividades as quais não eram feitas de maneira correta ou que tinham custo muito alto, mas muitos dos serviços do SUAS, que convencionamos a chamar de "terceirizados", nunca foram executados pelo Estado (Cordeiro & Sato, 2017). A despeito dessas críticas e limitações, neste texto, optamos por usar o termo "terceirização" e seus correlatos, uma vez que fazem parte da linguagem cotidiana dos/as trabalhadores/as da assistência social.…”
Section: __________________________________________________________________________________________unclassified
“…Destaca-se que, do total, 16,95% estão sujeitos a contratos que não garantem a sua permanência na Assistência Social. A precarização dos vínculos de trabalho e seus prejuízos para o trabalho do psicólogo na Assistência Social são fatores reconhecidos por vários autores (Chimainski et al, 2016;Cordeiro, & Sato, 2017;Oliveira et al, 2014;Senra, & Guzzo, 2012;Yamamoto, & Oliveira, 2010), indicando a necessidade de atenção para a qualidade da assistência implementada, uma vez que vínculos de trabalhos precarizados são indicadores de fragilização da atuação profissional.…”
Section: Caracterização Da Inserção Dos Psicólogos Nos Creas De Santaunclassified
“…Porém, ainda existem muitas dificuldades a serem superadas a fim de se consolidar as diretrizes da PNAS. Dificuldades como a tendência de precarização dos vínculos, a alta rotatividade, a falta de preparo para o desempenho de funções na esfera municipal e as condições de trabalho precárias (Andrade, & Romagnoli, 2010;Cordeiro, & Sato, 2017;Senra, & Guzzo, 2012;Silveira, 2011). A porta de entrada para as ações de precarização do trabalho é, justamente, a flexibilização dos vínculos de trabalho (Raichelis, 2011) identificada pelos dados desta pesquisa como presente, ainda que não de forma tão intensa, nos equipamentos de média complexidade do SUAS e que certamente ocorre nos demais níveis e equipamentos deste Sistema.…”
Section: Caracterização Da Inserção Dos Psicólogos Nos Creas De Santaunclassified
“…Embora em ambas as situações esse profissional seja um trabalhador social, inserido em cenários da Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), suas condições de trabalho e seu lugar não são os mesmos. Diante disso, um paradoxo se evidencia: se essa política pública obteve avanços ao visar à profissionalização dos serviços prestados, por outro lado ela mantém pulsante a própria precarização de vínculos e de práticas que se propõe a reparar (CORDEIRO, SATO, 2017).…”
Section: Em Continuidade a Essa Perspectiva De Acordo Com O Centro Dunclassified