2013
DOI: 10.1590/s0103-65642013000200004
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Psicanálise e medicina reprodutiva: possíveis colaborações e indesejáveis armadilhas

Abstract: A partir de sua experiência como psicanalista colaboradora em dois Serviços de Reprodução, a autora discrimina no presente artigo três diferentes ordens de demanda feitas pelos médicos aos psicanalistas no que concerne a sua atuação nos tratamentos de infertilidade humana: 1) abordagem da causalidade inconsciente da infertilidade sem causas orgânicas detectadas; 2) auxílio na construção da parentalidade nos casos em que se faz necessário o recurso a doadores de sêmen, óvulos ou embriões ou ainda a úteros de su… Show more

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“…Com relação à revelação aos filhos, Lucios, principalmente, apresentava diversas dúvidas sobre como contar a origem dos trigêmeos quando esses fossem maiores, revelando a angústia e o desamparo frente a esse contexto tão diferenciado de parentalidade. SegundoPerelson (2013), o desamparo dos pacientes das TRA, quando há doação de óvulos, revela-se principalmente sobre a própria condição ou a da (o) parceira(o)…”
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“…Com relação à revelação aos filhos, Lucios, principalmente, apresentava diversas dúvidas sobre como contar a origem dos trigêmeos quando esses fossem maiores, revelando a angústia e o desamparo frente a esse contexto tão diferenciado de parentalidade. SegundoPerelson (2013), o desamparo dos pacientes das TRA, quando há doação de óvulos, revela-se principalmente sobre a própria condição ou a da (o) parceira(o)…”
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“…Detendo-se nessa última resposta, a médica lançou uma nova questão: se o nosso objetivo pode ser assim definidoajudar casais a terem filhos -, podemos, então, considerar que, quando uma gravidez não sobrevém ao tratamento médico, mas, por outro lado, o tratamento ajuda o casal a optar pela adoção de uma criança, podemos falar em êxito do tratamento?". Observemos que, tendo escolhido a última resposta como a mais adequada à primeira questão colocada, e colocado a resposta afirmativa à segunda questão como uma consequência lógica de sua escolha, a médica não pôde senão julgar que a abertura de um casal para a possibilidade de adoçãoque muitas vezes só surge após o tratamento evidenciar os impedimentos à obtenção de gravidezaponta, sim, para o êxito do tratamento(PERELSON, 2013).…”
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