“…Detendo-se nessa última resposta, a médica lançou uma nova questão: se o nosso objetivo pode ser assim definidoajudar casais a terem filhos -, podemos, então, considerar que, quando uma gravidez não sobrevém ao tratamento médico, mas, por outro lado, o tratamento ajuda o casal a optar pela adoção de uma criança, podemos falar em êxito do tratamento?". Observemos que, tendo escolhido a última resposta como a mais adequada à primeira questão colocada, e colocado a resposta afirmativa à segunda questão como uma consequência lógica de sua escolha, a médica não pôde senão julgar que a abertura de um casal para a possibilidade de adoçãoque muitas vezes só surge após o tratamento evidenciar os impedimentos à obtenção de gravidezaponta, sim, para o êxito do tratamento(PERELSON, 2013).…”