Comunicar sobre um tratamento psicanalítico apresenta dificuldades. Desde Freud, transformar o material das sessões em um material comunicável e transmissível é um desafio. Comunicar para uma equipe em um hospital algo que acrescente ao tratamento também se faz tarefa árdua. Deste impasse, o presente artigo tem como objetivo apresentar a relação que pode se estabelecer entre a construção do caso clínico, sua comunicação e a transmissão que pode resultar deste processo, entre pares ou no contexto de uma equipe multidisciplinar.