A melatonina é um hormônio sintetizado na glândula pineal e participa na organização temporal de ritmos biológicos. Nos últimos anos, expandiram-se as pesquisas em relação às diferentes atuações da melatonina no corpo humano, identificando-se ações de regulação nos sistemas cardiovascular, imunológico e, principalmente, endócrino. Por isso, o objetivo deste trabalho é apresentar a relação da melatonina nos pacientes diabéticos e suas repercussões clínicas. Para tal, foram selecionados artigos obtidos a partir da plataforma SciELO e Associação Médica Brasileira. Nos estudos, a melatonina melhorou os danos causados pelo Diabetes Mellitus em tecido cerebral, diminuindo a glicemia e a resistência insulínica, além de reduzir a ocorrência de outros distúrbios metabólicos que podem culminar em obesidade devido à sua ação anti-obesogênica. A melatonina apresenta características anfifílicas, ou seja, pode se difundir em meios aquosos e lipídicos, sendo assim encontrada em todo o organismo, principalmente nos tecidos periféricos e no sistema nervoso central.