Prospective study of equine colic risk factors

Abstract

Summary A1 year prospective study was conducted on 31 horse farms to identify risk factors for equine colic. Farms were randomly selected from a list from 2 adjacent counties of Virginia and Maryland, USA. The association between colic and farm or individual horse risk factors related to management, housing, pasture, use, nutrition, health and events was first examined by univariate statistical analysis. Individually significant (P<=0.25 for farm factors, P<=0.10 for horse factors) variables were used in a stepwise multivariable forward logistic regression to select explanatory factors (P<=0.05). Analysis was conducted at 2 levels: farm and individual horse with farm specified as a random effects variable. No farm‐level variables were significant Significant horse‐level variables included: age, odds ratio (OR)=2.8 for horses age 2–10 years compared to <2 years; history of previous colic, OR=3.6 relative to no colic; changes in concentrate feeding during the year (1 per year, OR=3.6, more than 1, OR=2.2) relative to no changes; more than 1 change in hay feeding during the year, OR=2.1 relative to no changes; feeding high levels of concentrate (>2.5 kg/day dry matter, OR=4.8, >5 kg/day dry matter, OR=6.3) relative to feeding no concentrate; and vaccination with monocytic ehrlichiosis vaccine during the study, OR=2.0 relative to no vaccination. Feeding a whole grain with or without other concentrate components reduced risk, OR=0.4, relative to feeding no whole grain. Results of the study suggest that diet and changes in diet are important risks for colic in a population of horses on farms.

Perfil e distribuição da síndrome cólica em eqüinos em três unidades militares do Estado do Rio de Janeiro, Brasil

“…No REsC, os equinos recebiam seis quilogramas de grãos por dia ou mais, o que pode ter determinado maior incidência de cólica nessa unidade militar, pois o risco é maior quando há alta ingestão de concentrado (TINKER et al, 1997b;HUDSON et al, 2001).…”

“…Equinos alimentados apenas com pastagem são menos acometidos por cólica (TINKER et al, 1997b;COHEN et al, 1999). Portanto, buscando uma redução na incidência de cólica, maior atenção deve ser dada à qualidade e quantidade do volumoso oferecido, pois há redução na incidência de cólica quando o equino tem acesso livre ao volumoso (REEVES et al, 1996), que é o caso da AMAM, onde todos os equinos são semi-estabulados.…”

“…Mudanças súbitas na dieta podem causar indigestão e cólica (COHEN et al, 1995(COHEN et al, , 1999REEVES et al, 1996), pois o cavalo é um animal de hábitos, e disciplina e constância no seu manejo se tornam fatores auxiliares para a prevenção de alterações na fisiologia digestiva. Deve-se sempre atentar para a qualidade e quantidade de concentrado oferecido ao equino, pois o aumento da quantidade fornecida de grãos pode elevar o risco de ocorrência de cólica (CLARKE et al, 1990;REEVES et al, 1996;TINKER et al, 1997b;JULLIAND et al, 2001).…”

“…A rotina para os equinos é importante, pois são muito sensíveis às alterações de manejo (HILLYER et al, 2001). Algumas ações podem ser benéficas para reduzir o risco de incidência de cólica, como manter os equinos no pasto o maior tempo possível, pois uma maior ingestão de forragem reduz a incidência de cólica (TINKER et al, 1997b;COHEN et al, 1999). Além disso, se a alimentação do equino exigir muito concentrado, os cuidados e a vigilância devem ser redobrados, fornecendo menores quantidades de ração concentrada por refeição; mesmo que para isso seja necessário aumentar o número de refeições diárias, estando sempre atento à qualidade do alimento fornecido.…”

“…Alto grau de associação entre cólica e histórico de cólica e cirurgias abdominais foi observado (COHEN et al, 1995), inclusive independente do manejo (REEVES et al, 1996). Equinos com histórico de cólica apresentam risco 3,6 vezes maior de reincidência (TINKER et al, 1997b). TRAUB-DARGATZ et al (2001) detectaram 11% de reincidência em animais acompanhados por um ano e VAN DEN BOOM & VAN DER VELDEN (2001) observaram reincidência em 16% dos equinos submetidos a cirurgias abdominais.…”