Em sua larga área territorial, o Brasil apresenta inúmeros biomas sendo um deles o Cerrado, que possui grande parte da variedade biológica de espécies vegetais do país, tornando-se um importante local de pesquisa para investigar plantas utilizadas na fitoterapia e opoterapia (própolis), áreas de estudos importantes dentro da etnoveterinária. Diversas espécies botânicas de plantas nativas e introduzidas no Brasil são indicadas e utilizadas em tratamentos de algumas patologias em animais domésticos e silvestres, porém a validação de seus usos ainda são escassas. Das plantas da flora do cerrado indicadas como fitoterápicos e com estudos em modelos experimentais, estão a cavalinha (Equisetum pyramidale), curriola (Pouteria ramiflora) e guabiroba do campo (Campomanesia adamantium). Dessa maneira, o presente artigo buscou apresentar de maneira mais aprofundada uma caracterização dessas espécies indicando sua presença em diferentes áreas do país, propriedades químicas e formas de uso já presente na vida da população, para assim instigar maiores pesquisas sobre seu uso.