Proposta Didática Utilizando Arduino Para O Ensino Do Conceito De Gravidade a Alunos Com E Sem Deficiência Intelectual

Abstract

Dada a crescente inclusão de alunos com necessidades especiais em turmas regulares, se torna cada vez maior o desafio de elaborarestratégias didáticas que possibilitem alcançar o aprendizado de forma satisfatória para esses alunos, sem comprometer o aprendizado dos outros alunos sem necessidades especiais. Este artigo descreve uma proposta de experimento de queda livre de baixo custo, utilizando Arduino, com uma discussão sobre suas possibilidades em uma turma com alunos com e sem Deficiência Intelectual (DI). A proposta foi desenvolvida a partir da necessidade real em sala de aula.Foi construído um protótipo, cujo tempo de queda do projétil é determinado de forma autônoma pelo Arduino, realizamos testes e estes demonstram que a margem de erro estimada para o valor de é de . Esse protótipo apresenta aspectos que permitem sua aplicação para o ensino de Física tanto do ponto de vista fenomenológico quanto matemático.

Estudando a física do carrinho Hot Wheels: Proposta de experimento de baixo custo utilizando sensores

“…O sensor foi desenvolvido por Admiral e cols. [7] para medição experimental da gravidade e foi adaptado para este trabalho. O sensor é constituído por dois emissores infravermelhos (EI) brancos de 5 mm e dois receptores infravermelhos (RI) pretos de 5 mm.…”

“…Propostas experimentais de baixo custo e fácil montagem têm se mostrado alternativas atrativas em situações de ausência de infraestrutura (laboratórios e equipamentos) e também de os professores enfrentarem alta carga horária de aulas, sobrando pouco tempo para a preparação das aulas [3][4][5][6][7][8]. Além disso, segundo a literatura [4,5,8], propostas experimentais, associadas a alguma metodologia ativa, como, por exemplo: Arco de Maguerez, os três momentos pedagógicos, ou ensino por investigação, tendem a tornar a aprendizagem mais descontraída e significativa e também permitem trabalhar as dimensões socioemocionais e cognitivas e a autonomia dos estudantes.…”