Proposta de classificação das práticas corporais de aventura para o ensino na educação física escolar

Abstract

RESUMO Este texto apresenta uma proposta de classificação das Práticas Corporais de Aventura voltada para seu ensino na Educação Física Escolar. Argumenta acerca da necessidade de classificar estas práticas com base em seus elementos constituintes, quais sejam: Deslocamento, Sentido do deslocamento, Formas de deslocamento, Impulso motriz, Risco e Aventura. Pretende com isso superar uma reprodução irrefletida dessas práticas corporais nas aulas de Educação Física, nos mesmos moldes e lógica com que se desenvolvem nos âmbitos do lazer, do esporte e do turismo, projetando estratégias para que este conteúdo de circunscreva no campo das pedagogias progressistas.

Globalização E Esporte De Aventura Do Contexto Do Lazer Na Escola: O Que Diz O Chatgpt?

“…Portanto, a noção de risco não deve ser definidora dos esportes de aventura, uma vez que está presente em outras modalidades, além disto, estes já possuem alguns recursos capazes de gerenciar e minimizar o enfrentamento de risco. Isto denota a importância de utilizar os termos risco controlado, ou gestão de risco, para a caracterização desses esportes (MORAIS; INÁCIO, 2022).…”

As Práticas Corporais De Aventura Nas Aulas De Educação Física Em Birigui/Sp: Formação Docente E Metodologias

“…O fato de os estudantes desconhecerem e não estarem familiarizados com outras modalidades esportivas que vão além do que é considerado 'tradicional', pode gerar surpresa e despertar interesse pela vasta gama de práticas que envolvem a interação do ser humano com a natureza, sobretudo as Esportes de Aventura (MARINHO; INÁCIO, 2007) Zimmermann ( 2006) conceitua as PCAs como meios de proporcionar a sensação de liberdade, a sensação de bem-estar e em contato consigo mesmo ao encarar os desafios que a própria natureza oferece, somada ao contato direto com a natureza, promove o encontro de condições favoráveis a uma melhor qualidade de vida. Quando tais práticas foram implementadas no currículo nacional, a partir da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em 2018, professores foram se aperfeiçoando, produzindo pesquisas e adotando um novo pensar em EF e natureza, concretizando-se as PCAs (INÁCIO, 2021).…”