“…O contributo das relações intergeracionais também tem sido destacado (Bengtson, 2001), em particular o papel dos elementos das gerações mais velhas perante doenças crónicas severas e hereditárias (Ashida & Schafer, 2015;Mendes et al, 2011). Os estudos têm focado sobretudo cancros hereditários, sendo o papel dos mais velhos descrito em termos de: transmissão de informação sobre a doença na família; encorajamento à realização de rastreio genético; apoio emocional e instrumental (Ashida & Schafer, 2015;Koehly et al, 2009;Mendes et al, 2011;Pantaleao et al, 2019, Oliveira et al, 2017a . Por papéis entendem-se comportamentos exercidos pelos elementos mais velhos da família, de forma explícita ou implícita, consciente ou inconsciente, junto dos mais novos, em relação à experiência/vivência da doença na família (Oliveira et al, 2017a).…”