DOI: 10.11606/d.59.2017.tde-22052017-140335
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Professoras-mulheres e mulheres-professoras: a condição feminina e os processos de subjetivação docente inscritos nas marcas e no funcionamento discursivo

Abstract: Convive com teus poemas, antes de escrevê-los. Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam. Espera que cada um se realize e consume com seu poder de palavra e seu poder de silêncio. Não forces o poema a desprender-se do limbo. Não colhas no chão o poema que se perdeu. Não adules o poema. Aceita-o como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada no espaço. Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou ter… Show more

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“…Estamos denominando "espaços discursivos", segundo Assolini (2011Assolini ( , 2013, que possibilitam ao sujeito-professor "falar de si" e (re)significar seus saberes e fazeres docentes. Tal fato também foi observado pela pesquisadora Dornelas (2017) em sua pesquisa sobre os processos de subjetivação docente, sobretudo na chamada "feminização" do magistério. A autora diz que "na oportunidade de escuta das professoras [...] não nos passou despercebida a necessidade que as mesmas têm de "se dizer" e de serem ouvidas.…”
Section: Demarcações Do Trabalho Analítico-discursivounclassified
“…Estamos denominando "espaços discursivos", segundo Assolini (2011Assolini ( , 2013, que possibilitam ao sujeito-professor "falar de si" e (re)significar seus saberes e fazeres docentes. Tal fato também foi observado pela pesquisadora Dornelas (2017) em sua pesquisa sobre os processos de subjetivação docente, sobretudo na chamada "feminização" do magistério. A autora diz que "na oportunidade de escuta das professoras [...] não nos passou despercebida a necessidade que as mesmas têm de "se dizer" e de serem ouvidas.…”
Section: Demarcações Do Trabalho Analítico-discursivounclassified
“…Essas motivações continuam a funcionar no sujeito depois de nascido, sendo responsáveis, na maior parte, pela sua inserção, pela sua introdução na linguagem(JORGE, 2008). Assim, a afirmação de que o sujeito é 'Outro (inconsciente), a alteridade, mas esse Outro o constitui, enquanto sujeito no social, de modo definitivo e indelével, pois é pela relação com o outro que esse grande Outro se institui(DORNELAS, 2017).Nossa intenção neste trabalho é ter acesso ao desejo inconsciente dos sujeitos-professores por meio das análises das entrevistas, uma vez que podemos vislumbrar a emergência de formações do inconsciente tomadas por significantes. O desejo escondido, articulado nas entrelinhas, em palavras cujo significado está além, mas funciona para que o sujeito fale veladamente.…”
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