Objetivos: desenvolver e analisar uma tecnologia educativa, mediada em ambiente virtual de aprendizagem, sobre prevenção de infecções sexualmente transmissíveis para adolescentes escolares. Método: estudo quase experimental, do tipo antes e depois, em que foi desenvolvida e realizada uma intervenção educativa mediada por ambiente virtual de aprendizagem em uma escola pública profissionalizante, localizada em um município da região norte do Ceará, Brasil. Os participantes foram adolescentes escolares com faixa etária de 15 a 18 anos, cursando o primeiro ano do ensino médio. Utilizou-se como instrumento para avaliação o inquérito CAP – Conhecimento, Atitudes e Práticas, disponibilizado publicamente pelo Ministério da Saúde. Resultados: o desenvolvimento do ambiente virtual proporcionou um espaço aberto de discussão de temas sobre sexualidade, verificando-se o conhecimento, atitude e prática, além de analisar os desafios e potencialidades do uso das tecnologias digitais na prática cotidiana dos adolescentes. Conclusão: a inserção de um conteúdo interativo e o uso da tecnologia para educação em saúde estimulou a autonomia, o pensamento crítico, a participação ativa e a aprendizagem colaborativa entre os participantes do curso, em uma interface simples e dinâmica, de acesso simultâneo em qualquer lugar com rede e de fácil entendimento para quem acessou.