Produção acadêmica sobre as condições de trabalho docente na América Latina (2000-2020)

Abstract

Este artigo apresenta uma análise da produção acadêmica sobre as condições de trabalho docente e as políticas de carreira na educação básica dos países da América Latina, com foco em pesquisas comparadas.Trata-se de uma pesquisa descritiva, com procedimentos de investigação bibliográfica, documental e bibliométrica. Como fonte, foram escolhidas as bibliotecas digitais de teses e dissertações defendidas no Brasil entre os anos 2000 e 2020. A análise evidenciou que as reformas educacionais têm precarizado as condições de trabalho docente na forma de desigualdades contratuais e salariais nas escolas públicas. Ademais, a ausência de uma regulação nacional, que contemple todas as estruturas da carreira docente,tem suprimido direitos historicamente conquistados, em consonância com o movimento internacional pela reforma da docência.

Physical Education courses in Brazil: data consolidation from 1995 to 2020

“…This scenario would drive the creation of these courses to meet market demand for the provision of specialized services in sports and health areas (Broch et al, 2020). On the other hand, the low attractiveness of teaching as a professional activity (Cericato, 2016), the growing devaluation of the teaching career in basic education (Gomes;Cruz, 2023), associated with the perception that work in schools is precarious, are elements that may have contributed to this change, although such characteristics can be identified outside the work environment in schools (Furtado;Santiago, 2015).…”

Cursos de Educação Física no Brasil: consolidação de dados de 1995 a 2020

“…Esse cenário, impulsionaria a criação destes cursos para atender à demanda de mercado, a prestação de serviços especializados nas áreas de esportes e saúde (Broch et al, 2020). Por outro lado, a baixa atratividade pela docência enquanto atividade profissional (Cericato, 2016), a crescente desvalorização da carreira do professor na educação básica (Gomes;Cruz, 2023), associada à percepção de que o trabalho na escola é precarizado, são elementos que possivelmente podem ter contribuído para essa mudança, ainda que tais características possam ser identificadas fora do trabalho no ambiente escolar (Furtado;Santiago, 2015).…”