Processos De Instrumentalização Da Leitura E Escrita Na Era Midiática: Da Decodificação À Ubiquidade Do Leitor

Abstract

RESUMOO presente artigo, caracterizado como bibliográfico, objetivou apresentar e analisar uma proposta de plano de atividade de leitura e escrita ao professor, com vistas à apropriação do conhecimento pelo aluno, por meio da utilização de vários gêneros textuais digitais e em papel, articulados numa sequência gradual de aprofundamento do conhecimento, a fim promover o letramento digital ou leitor ubíquo. Pode-se concluir que o contexto midiático, interativo, no qual os alunos estão imersos na contemporaneidade os coloca diante de linguagens multissemióticas da leitura e escrita. Para a escola, isso decorre num desafio, visto que muitos professores não têm formação para atuar nesse novo contexto tecnológico, com nova temporalidade, instrumentos e plurissignificações. A proposta do presente estudo pode levar o novo leitor a reflexões e análise crítica de modo autônomo e interativo, em razão da sequência de procedimentos que os convocam a níveis mais complexos sobre a temática apresentada. Por parte do professor, esta proposta possibilita reflexões quanto a sua formação, em especial sobre a relação teoria e prática, bem como aponta para novas possibilidades de intervenções interativas entre professor, aluno e conhecimento na escola, por meio dos novos espaços digitais em que a leitura e a escrita se configuram na contemporaneidade.Palavras-chave: Tecnologias. Leitor ubíquo. Formação de professores. INTRODUÇÃONa última década, é notória a atenção que os órgãos governamentais têm voltado para a questão da leitura e escrita. Pesquisadores do tema como Yunes (2005) e Silva (2005) concluíram, em suas pesquisas, que nossos jovens leem pouco e muitos têm dificuldades em atingir o Letramento (apropriação/interpretação de fato da escrita).Mas nesta situação parece haver um paradoxo, pois, se de um lado reduz-se o número de livros de papel lidos, em contrapartida, verifica-se o aumento da leitura e escrita pelos ambientes virtuais. Assim, foi pensando num contexto promotor do letramento -agora denominado digital por Soares (2004) ou leitor ubíquo, como postula Santaella (2014) -, que objetivamos apresentar e analisar uma proposta de trabalho ao professor, com vistas à apropriação do conhecimento pelo aluno do ensino médio, por

Ensino e Aprendizagem da Matemática por Meio dos Jogos Digitais: uma Proposta Colaborativa no Laboratório de Informática

“…No contexto tecnológico atual há necessidade da construção de novos sentidos para o ensino, bem como refletir sobre práticas com metodologias ativas diante das inúmeras articulações que as tecnologias promovem com o conhecimento (Bianchini, Nantes, & Arruda, 2016, Valente, Almeida, & Geraldini, 2017. Diante disso questiona-se: Uma intervenção realizada por meio de jogos digitais, na aula de Informática pode promover a aprendizagem de conteúdos matemáticos?…”