Probióticos vaginais: uma possibilidade para a saúde da mulher?

Abstract

A microbiota vaginal desempenha um papel de extrema relevância na saúde da mulher, podendo dificultar determinadas infecções. O grupo responsável majoritariamente por essa proteção são os Lactobacillus spp e algumas bactérias aeróbicas obrigatórias, como: Atopobium, Gardnerella e Prevotella spp. Microbiota pode ter a sua composição alterada dependendo do estágio de vida em que o indivíduo se encontra, como: pre-menarca, menarca, fase reprodutiva, gravidez e a menopausa. Tais alterações podem descaracterizar a composição desses Lactobacillus causando um processo de disbiose. Os Lactobacillus são responsáveis pela síntese de ácido láctico que produz um caráter de acidez no ambiente, além disso são encarregados pela produção de H2O2 que contém propriedade antisséptica, criando assim uma barreira contra agentes patogênicos como:vaginite bacteriana, candidíase vulvovaginal, vaginite aeróbica. O objetivo dessa dissertação foi compreender a composição da microbiota, entender o seu funcionamento no canal vaginal e sua relação com a saúde da mulher, tendo o seu enfoque na proteção contra patógenos.

Uso de vacina imunoestimulante para candidíase vulvovaginal: uma revisão integrativa de literatura

“…A Candida é uma levedura comumente encontrada na vagina como parte da microbiota fisiológica, sem gerar manifestações clínicas. Entretanto, por diversos motivos, alguns ainda desconhecidos, a Candida deixa de ser um organismo comensal (ou seja, que pode viver no Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 7, n. 2, p. 01-10, mar./apr., 2024 ambiente sem causar problemas ao hospedeiro) e se transforma em um organismo patogênico, que causa sintomas e gera a infecção fúngica conhecida como candidíase vulvovaginal (CVV) (COOKE et al, 2022;PEREIRA;DA SILVA;DO NASCIMENTO, 2023).…”