“…O envolvimento mais ativo de tropas chinesas acelera a profissionalização das forças armadas, além de ser uma oportunidade de testar as capacidades de projeção de poder do país. Tais fatos revelam uma nova diretriz da diplomacia militar chinesa, que também inclui exercícios conjuntos com países asiáticos, africanos e europeus (notadamente, a Rússia), bem como a observação de grandes exercícios militares ocidentais, caso do Valiant Shield conduzido pelo Comando do Pacífico dos Estados Unidos (MEDEIROS, 2009;HUANG, 2011 Para além dos determinantes identitários e materiais, há ainda uma porção da literatura que estabelece uma explicação focando em aspectos como normas internacionais, socialização e interdependência. Até o fim dos anos de 1990, o governo chinês tinha uma clara postura de não dar suporte a operações de peace enforcement, aquelas realizadas mesmo sem o consenso do país recebedor das tropas.…”