Primeiros tempos da maternidade: indiferenciação ou intersubjetividade na relação primitiva com o bebê?

Reflective function and identity in adolescents with clinical and nonclinical symptoms

“…23 Attachment/bonding is a universal human need 30,31 that depends on the caregiver being sensitive to the child's signals and responding to their comfort and protection needs, 32 as well as the baby's response. 33 Please note that environmental conditions, especially in the first year of life, are crucial to the emotional development of individuals 34,35 and become the basis for emotional and behavioral regulation, as well as a representational model of self, of others, and of interpersonal relationships. 31,36,37 Therefore, the experiences internalized from the relations with primary objects are the basis for the construction of complex representational structures 38 and influence "how the child interprets reality and interacts with it" (p. 393).…”

Intersubjetividade na Psicanálise: contornando a problemática solipsista ou rompendo com o pensamento moderno?

“…Nesse sentido, psicanalistas contemporâneos, ao integrarem a noção de intersubjetividade em suas teorias, buscam considerar o Outro como sujeito que constitui o Eu em uma dimensão intersubjetiva, salientando o fato de o objeto ser também outro sujeito (Santos & Zornig, 2014). Green (1988) pontua que, no começo do desenvolvimento das teorias objetais -momento no qual o objetivo era descrever "a interação do self com o objeto em termos de processos internos" (Green, 1988, p. 53) -, não foi dada a devida atenção ao fato de que a expressão "relação objetal" contém em si a palavra relação, que, para ele, é a de maior importância.…”

Atendimento psicológico durante o pré-natal de risco

“…Não necessariamente o pai será responsável por incitar essa separação, no entanto, ele pode encarnar mais facilmente a função de separação e de reconhecimento do bebê enquanto alteridade e em sua dimensão de sujeito, uma vez que, desde a concepção, o bebê se constitui como objeto externo para si. Devemos destacar que a função paterna poderá ou não ser exercida pelo pai biológico, não precisando nem mesmo estar representada por uma pessoa, pode ser vinculada por outros interesses como o trabalho, estudos etc.Além da função paterna, as próprias competências do bebê real poderão ajudar nesta tarefa de modificar as fantasias dos pais e ajudá-los a abandonar a representação metafórica do objeto interno(Santos & Zornig, 2014). Na medida em que o bebê não é um reservatório passivo dos cuidados parentais, suas respostas podem modelar o tipo de parentalidade que lhe é oferecida, propiciando novas formas de interação que vão além dos modelos identificatórios que os pais trazem de suas histórias individuais.…”