Transtornos mentais representam um grupo de condições que têm um impacto profundo tanto nos indivíduos afetados quanto em suas famílias. O sofrimento emocional associado a essas doenças pode prejudicar a qualidade de vida e a funcionalidade das pessoas afetadas. Importante ressaltar que tais condições afetam não apenas o indivíduo diretamente, mas também os familiares e entes queridos que convivem com eles. Nas últimas décadas, um aumento notável na incidência e mortalidade de doenças mentais tem sido atribuído ao avanço tecnológico, que, ironicamente, tem levado a um maior isolamento social e impacto negativo na saúde mental. O objetivo deste estudo é analisar o papel da enfermagem na prevenção do suicídio e na assistência aos familiares das vítimas, considerando o aumento da incidência de doenças mentais e a relevância da abordagem interdisciplinar. Este estudo adotou uma abordagem de pesquisa descritiva-exploratória, utilizando a metodologia de revisão integrativa da literatura. Foram exploradas fontes como a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), o Banco de Dados em Enfermagem (BDENF), SCIELO e LILACS. Os resultados revelaram que os profissionais de saúde, incluindo enfermeiros, muitas vezes carecem de capacitação adequada para lidar com pacientes em risco de suicídio. A enfermagem desempenha um papel crucial na prevenção do suicídio e no cuidado aos familiares das vítimas. A abordagem interdisciplinar também é essencial para fornecer cuidados abrangentes e coordenados. A prevenção do suicídio exige estratégias que abordem tanto os fatores de risco individuais quanto os sociais, promovendo uma abordagem holística para melhorar a saúde mental da população.