Prevalência E Fatores Associados À Sífilis Em Gestantes Atendidas Pelo Sus Em Município Da Bahia

Abstract

O presente estudo teve como objetivo determinar a prevalência e fatores associados à sífilis em gestantes em município do Recôncavo da Bahia. O estudo foi baseado em dados secundários obtidos nas fichas de investigação e notificação para sífilis em gestantes, com resultado positivo para o exame VDRL no pré‑natal, notificados pela Vigilância Epidemiológica do município de Santo Antônio de Jesus (BA) entre janeiro de 2008 e dezembro de 2011. A maior prevalência foi observada em 2008 com 1,46%; nos anos de 2009 a 2011, verificou‑se uma queda, sendo os valores encontrados de 0,42%, 0,76% e 0,37%, respectivamente. A maioria das gestantes encontrava‑se na faixa etária entre 21 e 30 anos (53,85%), com 4 a 7 anos de estudo (31,8%). A maior parte iniciou o pré‑natal no segundo trimestre gestacional; o teste não treponêmico foi reagente na grande maioria das gestantes e a maior frequência da adequação do tratamento delas e do parceiro ocorreu em 2011, com 60% de adequação de ambos. A atenção específica à gestante é de extrema importância para um tratamento adequado para que a sífilis não evolua para a congênita e que não haja a reinfecção do parceiro.

Perfil epidemiológico da sífilis em gestantes no estado da Bahia entre os anos de 2015-2021

“…Tendo em vista que tanto a gravidez precoce quanto a sífilis gestacional podem ser evitadas, a utilização de educação em saúde é uma estratégia eficaz para prevenção e promoção da saúde. Considerando que as escolas são locais ideais para a ampliação da educação em saúde voltada para os adolescentes, pois é o local em que esses adolescentes estão constantemente inseridos, os profissionais de saúde com os professores devem procurar estratégias que conscientize o adolescente sobre a importância da prevenção de ISTs e da gravidez na adolescência (Carneiro et al, 2015;Chaves et al, 2021;Santos et al, 2015;Silva et al, 2021). Em um estudo realizado no Maranhão, resultados análogos aos obtidos neste estudo foram encontrados, uma maior prevalência de SG foi encontrada em gestantes com baixo nível de escolaridade (Conceição et al, 2019).…”

Perfil epidemiológico da sí­filis congênita em Salvador: 2007-2016

“…A sífilis é uma doença infecciosa, causada pelo treponema pallidum, disseminada principalmente pelo ato sexual, e que uma vez acometida à gestante, e não tratada adequadamente, ocorre a transmissão vertical. A sua ocorrência pode configurar desfechos negativos na gestação como: abortamento espontâneo, natimortos, óbito fetal, ou até sequelas que envolvem importantes órgãos e sistemas [2][3][4][5].…”