Prevalência e fatores associados à autopercepção negativa em saúde dos adolescentes: uma revisão sistemática

Abstract

Prevalence of and factors associated with the adolescents' negative self-perception in health: a systematic review Prevalencia y factores asociados a la autopercepción negativa de salud de adolescentes: una revisión sistemática RESUMO Objetivo: Revisar na literatura a prevalência e os fatores associados à autopercepção negativa em saúde dos adolescentes. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática que utilizou, como fonte de busca, as seguintes bases de dados: Lilacs, Medline/Pubmed e Adolec, utilizando descritores indexados ao DeCS/MeSH. No processo de seleção, os artigos foram analisados em três etapas: leitura dos títulos, dos resumos e do artigo na íntegra de acordo com os critérios de elegibilidade. Resultados: Dos 886 artigos encontrados, após a utilização dos filtros, foram selecionados 25 artigos para leitura na integra, mas, após a leitura, somente 10 artigos foram inclusos nos resultados desta pesquisa. Os estudos apresentaram uma prevalência de autopercepção negativa em adolescentes que variou de 1,2% a 38%, sendo verificados também outros fatores associados, como fatores socioeconômicos, relações interpessoais e comportamentos de riscos à saúde. Conclusão: As evidências científicas apontam que fatores socioeconômicos, relação com a família e amigos, estresse, aspectos psicológicos e comportamentos de risco a saúde estão interligados à autopercepção negativa em saúde dos adolescentes. Além disso, ser do sexo feminino, ter baixa renda e apresentar uma idade maior também foram fatores para um aumento na avaliação negativa do estado de saúde do adolescente.

Isolated and combined association of excessive screen time and physical inactivity with negative self-rated health in adolescents

“…22 Such differences in prevalence can be attributed to the socioeconomic, environmental, and cultural characteristics of the locality in which studies were conducted. 16 The Human Development Index (HDI) of countries analyzed in the study by Granger et al 22 is very high, whereas that of Brazil is high. 23 This factor might have influenced the self-perception health of the population.…”

“… 22 Such differences in prevalence can be attributed to the socioeconomic, environmental, and cultural characteristics of the locality in which studies were conducted. 16 …”

“…This finding corroborates data compiled in a systematic review. 16 It is known that girls are more judicious about their health. Given that girls have a better perception of physiological changes, they tend to identify less healthy habits and undergo routine examinations more frequently.…”

“…Given that girls have a better perception of physiological changes, they tend to identify less healthy habits and undergo routine examinations more frequently. 16 It is understood that the more precise notion of health state that girls have may end up negatively influencing their self-rated health.…”

“… 1 , 14 , 15 Most studies addressing self-rated health and associated factors investigated physical activity and sedentary behavior independently. 1 Furthermore, it is noted that boys and girls show differences when assessing their own health, 16 demonstrating the need to assess the self-rated health according to the sex of adolescents. No study was found evaluating, either separately or in combination, the relationship of these two behavioral factors with self-rated health.…”