O artigo tem como objetivo abordar a temática da dependência química no contexto militar através de pesquisas sobre bibliografias publicadas, diretas ou indiretas, relacionadas a Força Terrestre e a partir da Abordagem Centrada na Pessoa. Além buscar referências acerca da importância da Abordagem Centrada na Pessoa como possibilidade de articulaçoa frente a perspectiva psioeducativa e como forma de intervenção, que vá além do modelo de doença, considerando aspectos morais, ético-legais, psicológicos, psicossociais e socioculturais. Justificando-se como pesquisa, pois a dependência química é descrita como um fenômeno multifatorial ligado a problemas sociais e de saúde pública, representando um desafio para os serviços de cuidado devido ao preconceito e discriminação, carecendo sempre de constantes discusões. A metodologia foi realizada por meio de pesquisa qualitativa, exploratória, bibliográfica e documental. Utilizando-se ainda, de A pesquisa por meio de descritores do Google Acadêmico. Concluindo-se que ainda há a necessidade de maiores estudos sobre prevenção à dependência química, visando estratégias de intervenção eficazes para militares e seus familiares. Apontando ainda, o instrumento "ASSIST" para triagem do uso de substâncias psicoativas e propõe a subdivisão do tema em duas vertentes: acolhimento individual e abordagem centrada nas particularidades da profissão militar. Além disso, sugere lentes que se direcionem para aumentar os trabalhos acerca da prevenção e do acolhimento acerca do problema.