Prevalência de transtornos alimentares em gestantes: uma associação com ansiedade, depressão e atitudes alimentares

Santos, Amanda Maihara dos

doi:10.11606/d.5.2015.tde-23092015-145607

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“…Para atender as expectativas da sociedade, muitas mulheres acabam fazendo grandes mudanças na alimentação, adotando dietas muito restritivas e mudando completamente seus hábitos alimentares, havendo grandes chances de desencadear TA. (DOS SANTOS, 2015).…”

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“…O paradoxo da mulher em não querer engordar e precisar reforçar a dieta nutricional no período gestacional, ou de comer indiscriminadamente determinados alimentos e substâncias e precisar manter a dieta saudável pode afetar negativamente o seu estado emocional, aumentando, assim, sua vulnerabilidade e a possibilidade de desenvolver alterações na saúde mental, pois lidar com essas exigências pode gerar frustrações, propiciando o desenvolvimento de sintomas ansiosos ou depressivos (DOS SANTOS, 2015).…”

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Transtornos alimentares durante o período gestacional

Costa¹,

Santos²

2022

Lat. Americ. J. of Develop.

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No período gestacional, a mãe e a criança passam por uma fase de rápida transformação, com expressivas alterações fisiológicas, anatômicas e metabólicas, tornando esse período de maior vulnerabilidade a alterações da dieta. Para garantir um acompanhamento adequado da gravidez, o pré-natal deve começar no primeiro trimestre de gestação, assim como a regularidade é fundamental, pois o profissional de saúde pode identificar alguns indícios de Transtorno Alimentar (TA), tal como, quando a gestante deixa de apresentar ganho de peso nas últimas duas visitas consecutivas e/ou existe uma história pregressa de TA da gestante, podendo trazer prejuízos significativos para a mãe e o bebê, pois é um momento que a demanda de energia e de nutrientes é fundamental para uma gravidez sem intercorrências. Estabelecer o diagnóstico de TA durante o período gestacional não é simples, pois ainda não há indicadores laboratoriais confiáveis para o diagnóstico.

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