Prevalência de episódios ansiosos e depressivos em hospital geral

Abstract

A presença de sintomas depressivos e ansiosos em pacientes do hospital geral acarreta aumento da morbidade e mortalidade. Apesar de frequentes, depressão e ansiedade são ainda pouco identificadas neste grupo de pacientes. Objetivo: Estimar a prevalência de depressão e ansiedade em pacientes hospitalizados na enfermaria clínica de um Hospital Universitário de Niterói, RJ. Método: Foram entrevistados 115 pacientes, com 18 anos ou mais, de ambos os sexos, avaliados pelo Mini International Neuropsychiatric Interview. Resultados: Verificou-se que 21,05% da amostra apresentou sintomas depressivos e 26,31% apresentou sintomas de ansiedade. Os transtornos estão relacionados à patologia base da internação. Conclusão: As taxas elevadas de depressão e ansiedade encontradas reforçam a necessidade de investir no treinamento da equipe de saúde para a identificação precoce dos casos, bem como promover o correto encaminhamento dos mesmos.

Ansiedade, depressão e religiosidade de pacientes ambulatoriais e em enfermaria de um hospital de alta complexidade

“…Apenas a população masculina apresentou sintomas significativos de ansiedade e depressão nesse contexto. Isso, diverge dos achados de outra pesquisa realizada em uma enfermaria médica de um hospital geral (Macellaro et al, 2018), a qual constatou a mulher como alvo de sintomas ansiosos e depressivos, assim como demais estudos (Leonardo et al, 2017;Ribeiro, Silva, Bandeira & Muñoz, 2018).…”

“…Esses dados podem estar relacionados a própria sintomatologia desses transtornos que implicam na alta frequências de preocupações antecipatórias sobre o futuro, percepção de desesperança e de desvalia para consigo mesmo. Além da condição de ser paciente, visto que problemas de saúde favorecem aparecimento ou maior proeminência de características psicológicas (Macellaro, et al, 2018). Devido a estes fatores, o paciente pode buscar mais estratégias de coping, entre elas o religioso, do que os pacientes do ambulatório, que por não estarem restritos ao direito de ir e vir, podem ir em busca de outros tipos de coping, como o focado no problema ou apoio social.…”