Prevalência da lombalgia e sua repercussão anatomofuncional em adultos e idosos: Revisão sistemática

Abstract

Prevalência da lombalgia e sua repercussão anatomofuncional em adultos e idosos: Revisão sistemática Prevalence of low back pain and its anatomical and fnctional approaches in adults and elderly: A systematic review RESUMO A lombalgia mecânica comum ou inespecífica é caracterizada pela dor intensa ou moderada na região entre as últimas costelas e nádegas. Buscou-se identificar na literatura os fatores condicionantes que favorecem o desencadeamento da lombalgia e sua relação com estruturas anatômicas e funcionalidade em adultos e idosos. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura que permite a análise de estudos para aplicação na prática clínica visando compreender o tema a partir de estudos independentes. Nessa perspectiva, identificou que no sexo feminino há predominância na faixa etária superior a 40 anos, enquanto no sexo masculino a faixa etária de incidência é a partir dos 31 anos. As características recorrentes de dor foram movimentos laborais repetitivos, longos períodos na postura sentada, ausência de exercícios para ativação e relaxamento das estruturas musculoesqueléticas, sedentarismo. O estudo demonstrou que os adultos divergem dos idosos no contexto etiológico das causas de lombalgia. Nos adultos os músculos são os principais afetado, seguido por estruturas articulares e ósseas, já nos idosos há predomínio dos processos de desgaste ósseos e articulares, sendo as mulheres, as mais acometidas. Uma análise crítica verifica que a condição socioeconômica determina a qualidade do tratamento e profilaxia, sendo medicamentos e fisioterapia as abordagens mais frequentes.

Caracteristicas Epidemiológicas De Mulheres Na Maturidade Com Lombalgia E Comorbidades Associadas Atendidas Na Clínica Escola De Fisioterapia

“…A classificação dessa condição dolorosa pode ser feita de acordo com o tempo de surgimento dos sintomas: 1) aguda: duração é menor que seis semanas; 2) subaguda: duração está entre seis e doze semanas e 3) crônica: duração maior que doze semanas (SAKAMOTO, et al, 2020). Sendo esse tema relevante no contexto da saúde pública, uma vez que sua prevalência pode repercutir negativamente na qualidade de vida dos indivíduos, (CANDOTTI; NOLL; CRUZ, 2010).…”