2020
DOI: 10.34019/2236-6296.2019.v22.29601
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Preto velho, memória, juventude umbandista

Abstract: Este ensaio oferece uma reflexão sobre a importância das entidades do preto e da preta velha para ajuventude umbandista considerando a intolerância religiosa e as tradições n a modernidade. Eles sãoos representantes da memória histórica da escravização no Brasil e símbolos da diáspora negra nocampo religioso afro brasileiro da umbanda. O racismo alcança este campo religioso na forma depreconceito, discriminação e violência, o que produz desdobramentos na identidade religiosa esubjetividade dos jovens umbandist… Show more

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“…Essa variante pode se sobrepor ao feiticeiro que tem o conhecimento sobre o poder das plantas, sua manipulação, benzeções e procedimentos de "mandinga", sendo o principal 3 Se buscamos em Carl Jung (apud Lages, 2019) o arquétipo de Velho Sábio, encontramos a representação da força moral e da capacidade de orientação que torna evidentes os caminhos do destino. Essa visão contradiz a subserviência e passividade contidas no estereótipo redutor.podemos considerar as entidades do preto e da preta velha como os portadores do conhecimento de povos africanos sobre a natureza humana, sobre a capacidade curativa da medicina fitoterápica; de sua capacidade humana de acolher o outro em sua fragilidade e necessidades, da importância que têm os mais velhos por já terem passado por experiências de sofrimento, e, portanto, são detentores, também, do conhecimento de como superá-los(Lages, 2019).…”
unclassified
“…Essa variante pode se sobrepor ao feiticeiro que tem o conhecimento sobre o poder das plantas, sua manipulação, benzeções e procedimentos de "mandinga", sendo o principal 3 Se buscamos em Carl Jung (apud Lages, 2019) o arquétipo de Velho Sábio, encontramos a representação da força moral e da capacidade de orientação que torna evidentes os caminhos do destino. Essa visão contradiz a subserviência e passividade contidas no estereótipo redutor.podemos considerar as entidades do preto e da preta velha como os portadores do conhecimento de povos africanos sobre a natureza humana, sobre a capacidade curativa da medicina fitoterápica; de sua capacidade humana de acolher o outro em sua fragilidade e necessidades, da importância que têm os mais velhos por já terem passado por experiências de sofrimento, e, portanto, são detentores, também, do conhecimento de como superá-los(Lages, 2019).…”
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