Como aprofundar as tecnologias de inteligência artificial (IA) no sentido de lhe conferir mais maturidade? Como produzir um conhecimento mais completo, robusto e rigoroso que nos ajude a encontrar seu sentido ético? Este artigo é um esforço inicial de enfrentar tais questões por meio da noção de “tecnologia aprofundada” de Gilbert Simondon (2014) em diálogo com análises recentes feitas no campo dos estudos críticos sobre IA que caminham na direção de investigar os fundamentos epistêmicos e de funcionamento da tecnologia e de propor formas não autocráticas de conceber e fazer funcionar sistemas de IA.