“…Como observa Cinque (2006), não é clara a correlação entre os dois fenómenos. Em primeiro lugar, diacronicamente, os dois fenómenos não mudam necessariamente ao mesmo tempo: Haverkort (1993) e Martins (2000), citando Wanner (1986), referem que, no século XVII, a subida de clítico em francês é ainda frequente, ao contrário da possibilidade de sujeito nulo, que já se teria perdido um século antes. Houve, portanto, um período intermédio entre o francês antigo, língua de sujeito nulo com subida de clítico, e o francês contemporâneo, língua de sujeito obrigatório sem subida de clítico, em que existia subida de clítico sem haver omissão do sujeito.…”