Pregnancy rates after fixed-time artificial insemination of Brahman heifers treated to synchronize ovulation with low-dose intravaginal progesterone releasing devices, with or without eCG

Eficiência da inseminação artificial em tempo fixo utilizando dispositivo de progesterona associado com GnRH ou benzoato de estradiol em novilhas da raça Nelore

“…Embora tenha sido relatado que a presença de um corpo lúteo nesse período pode influenciar a taxa de prenhez (diAs et al, 2009), diferenças nas concentrações de progesterona nesse período não afetaram a taxa de concepção nos dois grupos de animais, conforme observado na Tabela 2. Esse resultado está em acordo com os relatados em outros estudos com vacas (souzA et al, 2009) e novilhas (sMAll et al, 2010) de corte.…”

“…Trinta e cinco (71,4%) novilhas do grupo GnRH e 6 (33,3%) do grupo E2 manifestaram cio no período de 24 e 54 horas após a retirada do dispositivo de progesterona (P<0,05), enquanto que 6 (11,8%) e 45 (88,2%) do grupo GnRH e E2, respectivamente, manifestaram cio no período da IA (P<0,05). Esse resultado seria consequência da maior eficiência do BE em induzir o crescimento folicular no início do tratamento, bem como do elevado ambiente estrogênico no período da IA, decorrente da segunda aplicação (Cruppe et al, 2014;KAsiMAnicKAM et al, 2014). Isso se aplica também ao protocolo clássico com E2, no qual tem sido questionada a necessidade da injeção de eCG (sMAll et al, 2010;butler et al, 2011), responsável por cerca de 50% do custo desse protocolo.…”

“…Esse resultado seria consequência da maior eficiência do BE em induzir o crescimento folicular no início do tratamento, bem como do elevado ambiente estrogênico no período da IA, decorrente da segunda aplicação (Cruppe et al, 2014;KAsiMAnicKAM et al, 2014). Isso se aplica também ao protocolo clássico com E2, no qual tem sido questionada a necessidade da injeção de eCG (sMAll et al, 2010;butler et al, 2011), responsável por cerca de 50% do custo desse protocolo. Finalmente, ajustes nos protocolos devem resultar em aumento das taxas de concepção e consequente redução dos custos.…”

“…Por esse motivo e para evitar possíveis restrições à exportação da carne bovina brasileira, torna-se necessário encontrar alternativas ao uso de estrógenos para manipular o ciclo estral dos bovinos. Dos protocolos atualmente disponíveis que dispensam o uso de estrógenos, o chamado Co-synch 5 dias + CIDR é o mais popular em países em que o estradiol é proibido (KAsiMAnicKAM et al, 2012). Esse protocolo, o qual consiste em aplicar uma injeção de GnRH no momento da colocação de um dispositivo liberador de progesterona (d0), injeção de PGF 2α na retirada do dispositivo de progesterona (d5) e injeção de uma segunda dose de GnRH 72 horas mais tarde (d8), resulta em bons índices de prenhez, da ordem de 50 a 70% em bovinos Bos taurus de corte (bridges et al, 2008;KAsiMAnicKAM et al, 2012).…”

“…Dos protocolos atualmente disponíveis que dispensam o uso de estrógenos, o chamado Co-synch 5 dias + CIDR é o mais popular em países em que o estradiol é proibido (KAsiMAnicKAM et al, 2012). Esse protocolo, o qual consiste em aplicar uma injeção de GnRH no momento da colocação de um dispositivo liberador de progesterona (d0), injeção de PGF 2α na retirada do dispositivo de progesterona (d5) e injeção de uma segunda dose de GnRH 72 horas mais tarde (d8), resulta em bons índices de prenhez, da ordem de 50 a 70% em bovinos Bos taurus de corte (bridges et al, 2008;KAsiMAnicKAM et al, 2012). Contudo, existe limitada informação sobre o desempenho reprodutivo de gado zebu submetido ao tratamento Co-synch 5 dias + CIDR, cuja resposta pode não ser tão eficiente quanto a obtida em raças taurinas, em função das diferenças na fisiologia reprodutiva entre essas subespécies (bAruselli et al, 2007).…”