Pregnancies and Neonatal Outcomes in Patients with Sickle Cell Disease (SCD): Still a (High-)Risk Constellation?

Abstract

Background: This monocentric study conducted at the University Hospital of Essen aims to describe maternal and fetal/neonatal outcomes in sickle cell disease (SCD) documented between 1996 to 2021 (N = 53), reflecting the largest monocentric analysis carried out in Germany. Methods/Results: 46 pregnancies in 22 patients were followed. None of the patients died. In total, 35% (11/31) of pregnancies were preterm. 15 pregnancies in eight patients were conceived on hydroxycarbamide (HC), of which nine had a successful outcome and three were terminated prematurely. There was no difference regarding the rate of spontaneous abortions in patients receiving HC compared to HC-naive patients prior to conception. In patients other than HbS/C disease, pregnancies were complicated by vaso-occlusive crises (VOCs)/acute pain crises (APCs) (96%, 23/24); acute chest syndrome (ACS) (13%, 3/24), transfusion demand (79%, 19/24), urinary tract infections (UTIs) (42%, 10/24) and thromboembolic events (8%, 2/24). In HbS/C patients complications included: VOCs/APCs (43%, 3/7; ACS: 14%, 1/7), transfusion demand (14%, 1/7), and UTIs (14%, 1/7). Independent of preterm deliveries, a significant difference with respect to neonatal growth in favor of neonates from HbS/C mothers was observed. Conclusion: Our data support the results of previous studies, highlighting the high rate of maternal and fetal/neonatal complications in pregnant SCD patients.

Complicações materno-fetais em gestantes portadoras de doença falciforme

“…Em alguns dos estudos analisados não houve mortalidade materna nas gestantes participantes da pesquisa. (Babah, et al 2019;Faye, et al 2018;Proske, et al 2021) A literatura mostra resultados conflitantes quanto à gravidade relativa das complicações em gestantes com HbSS e hemoglobinopatia SC. Proske et al (2021), comparando gestantes HbSS e HbSC, observaram maior risco de prematuridade, parto com idade gestacional mais precoce, maior porcentagem de internação por crises vaso-oclusivas, menor peso dos recém nascidos, em grávidas HbSS.…”

“…(Babah, et al 2019;Faye, et al 2018;Proske, et al 2021) A literatura mostra resultados conflitantes quanto à gravidade relativa das complicações em gestantes com HbSS e hemoglobinopatia SC. Proske et al (2021), comparando gestantes HbSS e HbSC, observaram maior risco de prematuridade, parto com idade gestacional mais precoce, maior porcentagem de internação por crises vaso-oclusivas, menor peso dos recém nascidos, em grávidas HbSS. Apesar de as gestantes HbSC não estarem isentas de complicações, como crises vaso-oclusivas e infecções do trato urinário (ITUS), elas ocorrem em menor frequência.…”

“…Essas complicações foram encontradas na maioria dos estudos. (Galiba Atipo Tsiba, et al 2020;Babah, et al 2019;Proske, et No estudo de Costa et al (2015), em que foram comparadas gestantes HbSS e HbSC, observaram-se bebês PIG (pequenos para idade gestacional) com mais frequência no grupo HbSS, assim como parto prematuro e internação em UTI neonatal. Wilson et al (2012) observaram risco reduzido em parto de gestantes HbSC com bebês de baixo peso ao nascer, quando comparadas com portadores de anemia falciforme e gestantes do grupo de comparação sem a doença.…”

“…Vários estudos mostram risco aumentado de pré-eclâmpsia em grávidas com DF. (Proske, et al 2021;Oackley, et al 2022) Oackley et al ( 2022) encontraram maior risco de pré-eclâmpsia em gestantes HbSC quando comparadas da HbSS.…”

“…Os fatores de risco para perda fetal foram a nuliparidade, contagem elevada de leucócitos e contagem elevada de plaquetas. (Proske, et al 2021) Esses dois últimos fatores relacionam-se com a adesão celular e vasculopatia inflamatória intrínseca da própria doença falciforme, o que pode afetar o fluxo sanguíneo uteroplacentário causando desfechos desfavoráveis como esse. (Wethers, 2000;Smith-Whitley, 2019)…”