O artigo discute a utilização da denominação “assistentes sociais” como forma de designação dos trabalhadores da assistência social, para além daqueles formados nos cursos de serviço social. O texto mostra que as fragilidades da estruturação do serviço social, como profissão, no Brasil e em diversas experiências internacionais, fazem desta atividade uma ocupação sem contornos claramente definidos. Com isso, há uma utilização por diversos agentes sociais, no mercado de trabalho, da nomenclatura “assistentes sociais”. O artigo demonstra, utilizando dados do Censo 2010 que, a partir da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) é possível identificar “assistentes sociais” com os mais variados perfis, tanto técnicos quanto com nível superior, todos utilizando a mesma referência ocupacional.