“…Embora a recente classificação da WHO-EORTC reconheça apenas sua forma clássica de Alibert-Bazin e três variantes (foliculotrópica, reticulose pagetoide e cútis laxa granulomatosa), este linfoma apresenta-se com muitas variações clínico-patológicas, cujas implicações epidemiológicas, terapêuticas e evolutivas devem ser consideradas (Willemze et al, 2019). Estas variantes são classificadas juntamente com a forma clássica da MF, e correspondem às formas hipocromiante, poiquilodérmica, eritrodérmica, granulomatosa, hipercrômica, ictiosiforme, siringotrópica, papulosa, purpúrica, intersticial, pustulosa, bolhosa, verrucosa e psoriasiforme (vide figuras no Anexo A e no Anexo B) (Furlan et al, 2014;Deonizio et al, 2016; Hodak e Amitay-Laish, 2019;Vasconcelos Berg et al, 2020). A forma clássica da MF é doença progressiva, de curso indolente, com lesões que surgem inicialmente na pele da cintura pélvica, glúteos, tronco inferior, regiões inguinais, axilas, e mamas, em número variável, disseminando-se gradativamente.…”