2019
DOI: 10.31239/vtg.v12i2.12197
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Precisamos falar sobre tempo, cosmologias ameríndias, ontologias e outras... mas, o que é que a arqueologia tem a ver com isso?

Abstract: Este texto está redigido nas veredas da coloquialidade. Aqui pensamos e escrevemos sobre possibilidades e expectativas que instiguem por convergências e apontem divergências entre Arqueologia e Ontologia, e Tempo, e Teorias, e Cosmologias Ameríndias, e Ideologias e outros tantos caminhos epistêmicos.

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
3
1

Citation Types

0
0
0
5

Year Published

2020
2020
2024
2024

Publication Types

Select...
3
1

Relationship

0
4

Authors

Journals

citations
Cited by 4 publications
(5 citation statements)
references
References 7 publications
0
0
0
5
Order By: Relevance
“…Conexões históricas, ao menos em escala ampla, entre as pessoas que realizaram o que chamamos de grafismos rupestres e os povos ameríndios contemporâneos são tão óbvias quanto pouco exploradas. Colocar em diálogo as práticas pretéritas de pintar paredes e as filosofias indígenas que nos são dadas a conhecer no presente é um esforço que pode ajudar a superar a desmesurada ruptura que a prática arqueológica no Brasil, em especial no Sudeste, no Centro-Oeste e no Nordeste do Brasil, estabeleceu entre os contextos a que chamou de 'pré-históricos' e os contextos indígenas contemporâneos (Bueno, 2019;Isnardis, 2019;Reis & Cabral, 2019). É também uma possibilidade de discutir uma história profunda que conecte os contextos arqueológicos que encontramos nas paredes rochosas às comunidades indígenas contemporâneas.…”
Section: Em Busca De Repertórios Teóricos Para Pinturas E Pessoas Em ...unclassified
See 2 more Smart Citations
“…Conexões históricas, ao menos em escala ampla, entre as pessoas que realizaram o que chamamos de grafismos rupestres e os povos ameríndios contemporâneos são tão óbvias quanto pouco exploradas. Colocar em diálogo as práticas pretéritas de pintar paredes e as filosofias indígenas que nos são dadas a conhecer no presente é um esforço que pode ajudar a superar a desmesurada ruptura que a prática arqueológica no Brasil, em especial no Sudeste, no Centro-Oeste e no Nordeste do Brasil, estabeleceu entre os contextos a que chamou de 'pré-históricos' e os contextos indígenas contemporâneos (Bueno, 2019;Isnardis, 2019;Reis & Cabral, 2019). É também uma possibilidade de discutir uma história profunda que conecte os contextos arqueológicos que encontramos nas paredes rochosas às comunidades indígenas contemporâneas.…”
Section: Em Busca De Repertórios Teóricos Para Pinturas E Pessoas Em ...unclassified
“…E, mesmo se não houvesse uma continuidade filosófica forte entre as pessoas pintoras de muitos séculos ou alguns milênios atrás e as gentes ameríndias contemporâneas, isso não diminuiria o valor e a potência de usarmos princípios filosóficos e ontológicos ameríndios como teoria. Afinal, como amplamente se vem questionando na América do Sul (Haber, 2006(Haber, , 2012Gnecco, 2002Gnecco, , 2009Gnecco, , 2010Hartemann, 2019;Reis & Cabral, 2019;Cabral, 2020), por que somente teorias de matriz eurocentrada deveriam ter espaço na construção arqueológica?…”
Section: Em Busca De Repertórios Teóricos Para Pinturas E Pessoas Em ...unclassified
See 1 more Smart Citation
“…de uma abordagem etnográfica -conforme as discussões apresentadas acima -que podemos pensar uma arqueologia que não seja marcada por apenas uma participação no tempo, ou apenas pelo passado (REIS;CABRAL, 2018). Em outras palavras seria seguir um dos desafios apresentados por Tim Ingold: acabar com a obsessão da arqueologia pelo "arqueo" e da antropologia pelo "antropo" (INGOLD, 2010).…”
Section: Introductionunclassified
“…Principalmente diante dos grupos indígenas, que a cada dia reivindicam seu direito à terra, a uma existência digna condizente aos seus modos tradicionais de vida e também seu WaiWai, Camila Jácome, Márcia Bezerra, Mariana Cabral, Fabíola Andrea Silva (BEZERRA, 2013, 2018a, 2018bCABRAL, 2015;JÁCOME, 2017;REIS;CABRAL, 2018;SILVA, 2002;XAMEN WAI WAI, 2017). Além disso, podemos retomar também as referências teóricas e metodológicas que estão compondo esta pesquisa, como: Yannis Hamilakis, Marisol de la Cadena, Mario de Blaser, Martin Holbraad, Viveiros de Castro e Marilyn Strathern (CADENA, 2010BLASER, 2018;HAMILAKIS, 2011HAMILAKIS, , 2014HAMILAKIS, , 2016bHENARE;WASTELL, 2007;HOLBRAAD, 2003HOLBRAAD, , 2009STRATHERN, 1994STRATHERN, , 2007STRATHERN, , 2018VIVEIROS DE CASTRO, 2002a, 2004.…”
unclassified