Pre-treatment of sugarcane bagasse with a combination of sodium hydroxide and lime for improving the ruminal degradability: optimization of process parameters using response surface methodology
Abstract:A three-factor, three-level, face-centred cubic design was adopted to investigate the effect of three pre-treatment parameters, namely sodium hydroxide-to-dry biomass ratio [0.00, 0.05, and 0.10 (w/w)], lime-to-dry biomass ratio [0.00, 0.05, and 0.10 (w/w)] and residence reaction time (24, 96, and 168 h), at moderate temperature (21°C) on 24-h cumulative gas production (GP 24 ) and delignification, as the response variables. Under the optimal pre-treatment conditions of NaOH-to-dry biomass ratio of 0.09 (w/w),… Show more
“…Em razão das características intrínsecas relacionadas ao elevado teor de componentes lignocelulósicos e seus efeitos sobre a digestibilidade, consumo de matéria seca e desempenho animal, o bagaço in natura tem sido fonte de diversos estudos para melhoria de sua qualidade através do tratamento físico ou químico (Rabelo et al, 2008;Ahmed et al, 2013;Ahmadi et al, 2015). Estes tratamentos visam diminuir os efeitos prejudiciais da lignina sobre a degradação ruminal de compostos celulósicos através da ruptura das complexas ligações químicas da lignina com a celulose e hemicelulose, possibilitando, dessa forma, adesão e colonização microbiana, aumentando a degradação ruminal através da hidrólise dos carboidratos pelas enzimas fibrolíticas (Van Soest, 1994).…”
Section: Bagaço Hidrolisadounclassified
“…A utilização desses agentes no trata-mento do bagaço in natura da cana-de-açúcar reduz os teores de fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido e celulose, aumentando a digestibilidade in vitro da matéria seca (Pires et al, 2006). Isso ocorre em razão da solubilização parcial da hemicelulose e expansão da celulose, o que favorece o ataque dos microrganismos do rúmen à parede celular (Van Soest, 1994;Ahmadi et al, 2015).…”
Section: Itensunclassified
“…Por outro lado, verifica-se que o conteúdo de proteína bruta não apresentou diferença numérica elevada, o que, por outro lado, foi verificado estatisticamente por . Ahmadi et al (2015), entretanto, verificaram que a hidrólise alcalina (hidróxido de sódio + cal virgem) provocou degradação da fração proteica, sendo o teor proteico reduzido em 28,1 %, passando de 1,64 % no bagaço in natura para 1,28 % no bagaço hidrolisado.…”
Objetivou-se revisar o conhecimento sobre o tratamento do bagaço de cana-de-açúcar para a alimentação de ruminantes. A produção de bagaço in natura de cana-de-açúcar no Brasil é de aproximadamente 192,63 milhões de toneladas, representando uma fonte de alimento abundante para a alimentação animal. Este alimento é caracterizado como uma fonte de fibra íntegra, composto basicamente pelos componentes da parede celular (hemicelulose, celulose e lignina), sendo de baixo aproveitamento pelos ruminantes. Apesar disso, o bagaço in natura pode ser amplamente utilizado em dietas com elevada proporção de concentrado para ruminantes, compondo entre 10 e 20 % da matéria seca das dietas, sem grandes prejuízos sobre o desempenho animal. O tratamento por vapor e pressão reduz componentes da parede celular, aumentando a digestibilidade do bagaço da cana-de-açúcar. No entanto, este tratamento reduz o pH do bagaço, o que exige a utilização de tamponantes nas dietas para impedir a redução da digestibilidade da fibra. Em virtude do baixo estímulo à ruminação, o bagaço tratado por pressão e vapor deve ser utilizado juntamente com uma fonte de fibra integra o que possibilita o aumento da utilização do bagaço da cana-de-açúcar na dieta. Os tratamentos químicos com hidróxido de sódio, óxido de cálcio ou hidróxido de cálcio apresenta similar modo de ação, que culmina na redução da fibra em detergente neutro do bagaço da cana-de-açúcar. Apesar de mais eficiente, o tratamento com hidróxido de sódio é de difícil manipulação e pode gerar danos ao meio ambiente. A utilização de cales microprocessadas é de mais fácil manipulação e menos danosas ao meio ambiente. O tratamento com produtos alcalinos reduz o custo em relação ao tratamento com pressão e vapor. O tratamento com amônia anidra e uréia melhora o valor nutritivo pelo enriquecimento do bagaço com nitrogênio não proteico. Os tratamentos biológicos possibilitam a deslignificação do bagaço da cana-de-açúcar, aumentando a digestibilidade e o conteúdo proteico. Apesar disso, estes tratamentos não foram adaptados às condições de campo, o que dificulta sua utilização. O uso do bagaço da cana-de-açúcar na alimentação de ruminantes, independente do tratamento utilizado antes de seu fornecimento (físico, químico ou biológico), deve estar associado à quantidade de concentrado que possibilite a complementação dos nutrientes da dieta e o atendimento das exigências nutricionais dos animais.
“…Em razão das características intrínsecas relacionadas ao elevado teor de componentes lignocelulósicos e seus efeitos sobre a digestibilidade, consumo de matéria seca e desempenho animal, o bagaço in natura tem sido fonte de diversos estudos para melhoria de sua qualidade através do tratamento físico ou químico (Rabelo et al, 2008;Ahmed et al, 2013;Ahmadi et al, 2015). Estes tratamentos visam diminuir os efeitos prejudiciais da lignina sobre a degradação ruminal de compostos celulósicos através da ruptura das complexas ligações químicas da lignina com a celulose e hemicelulose, possibilitando, dessa forma, adesão e colonização microbiana, aumentando a degradação ruminal através da hidrólise dos carboidratos pelas enzimas fibrolíticas (Van Soest, 1994).…”
Section: Bagaço Hidrolisadounclassified
“…A utilização desses agentes no trata-mento do bagaço in natura da cana-de-açúcar reduz os teores de fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido e celulose, aumentando a digestibilidade in vitro da matéria seca (Pires et al, 2006). Isso ocorre em razão da solubilização parcial da hemicelulose e expansão da celulose, o que favorece o ataque dos microrganismos do rúmen à parede celular (Van Soest, 1994;Ahmadi et al, 2015).…”
Section: Itensunclassified
“…Por outro lado, verifica-se que o conteúdo de proteína bruta não apresentou diferença numérica elevada, o que, por outro lado, foi verificado estatisticamente por . Ahmadi et al (2015), entretanto, verificaram que a hidrólise alcalina (hidróxido de sódio + cal virgem) provocou degradação da fração proteica, sendo o teor proteico reduzido em 28,1 %, passando de 1,64 % no bagaço in natura para 1,28 % no bagaço hidrolisado.…”
Objetivou-se revisar o conhecimento sobre o tratamento do bagaço de cana-de-açúcar para a alimentação de ruminantes. A produção de bagaço in natura de cana-de-açúcar no Brasil é de aproximadamente 192,63 milhões de toneladas, representando uma fonte de alimento abundante para a alimentação animal. Este alimento é caracterizado como uma fonte de fibra íntegra, composto basicamente pelos componentes da parede celular (hemicelulose, celulose e lignina), sendo de baixo aproveitamento pelos ruminantes. Apesar disso, o bagaço in natura pode ser amplamente utilizado em dietas com elevada proporção de concentrado para ruminantes, compondo entre 10 e 20 % da matéria seca das dietas, sem grandes prejuízos sobre o desempenho animal. O tratamento por vapor e pressão reduz componentes da parede celular, aumentando a digestibilidade do bagaço da cana-de-açúcar. No entanto, este tratamento reduz o pH do bagaço, o que exige a utilização de tamponantes nas dietas para impedir a redução da digestibilidade da fibra. Em virtude do baixo estímulo à ruminação, o bagaço tratado por pressão e vapor deve ser utilizado juntamente com uma fonte de fibra integra o que possibilita o aumento da utilização do bagaço da cana-de-açúcar na dieta. Os tratamentos químicos com hidróxido de sódio, óxido de cálcio ou hidróxido de cálcio apresenta similar modo de ação, que culmina na redução da fibra em detergente neutro do bagaço da cana-de-açúcar. Apesar de mais eficiente, o tratamento com hidróxido de sódio é de difícil manipulação e pode gerar danos ao meio ambiente. A utilização de cales microprocessadas é de mais fácil manipulação e menos danosas ao meio ambiente. O tratamento com produtos alcalinos reduz o custo em relação ao tratamento com pressão e vapor. O tratamento com amônia anidra e uréia melhora o valor nutritivo pelo enriquecimento do bagaço com nitrogênio não proteico. Os tratamentos biológicos possibilitam a deslignificação do bagaço da cana-de-açúcar, aumentando a digestibilidade e o conteúdo proteico. Apesar disso, estes tratamentos não foram adaptados às condições de campo, o que dificulta sua utilização. O uso do bagaço da cana-de-açúcar na alimentação de ruminantes, independente do tratamento utilizado antes de seu fornecimento (físico, químico ou biológico), deve estar associado à quantidade de concentrado que possibilite a complementação dos nutrientes da dieta e o atendimento das exigências nutricionais dos animais.
“…Con este pretratamiento se han reportado entre hasta 55% de remoción de lignina en aserrín (coníferas) [21][22], valores superiores al 41% en bagazo de caña [23][24] y tan solo del 28% en cascarilla de arroz [20]. Los resultados obtenidos en este trabajo están dentro de estos rangos salvo para la cascarilla donde se obtuvo un 54% de delignificación.…”
RESUMENLa eficiencia de la producción de etanol a partir de materiales lignocelulósicos depende en alto grado de la remoción de lignina, la que limita la hidrólisis de la celulosa y la posterior fermentación. En este trabajo se determinó el efecto de diferentes pretratamientos químicos sobre la composición química y cristalinidad en los materiales lignocelulósicos, aserrín de madera, bagazo de caña y cascarilla de arroz. Los pretratamientos evaluados se llevaron a cabo aplicando ácido sulfúrico o hidróxido de sodio o la combinación de ambos sobre el material. Con la aplicación del pretratamiento combinado genera las mayores remociones de lignina. Para bagazo de caña se obtuvo una remoción de lignina del 80,6%, mientras que para aserrín y cascarilla de arroz la remoción fue del 46,7%. Sin embargo, se observó una pérdida apreciable de celulosa, del 30,7% para el bagazo y 15,58% para la cascarilla. El análisis por difractometría de rayos X, reveló un incremento de la cristalinidad para el aserrín y el bagazo de caña.Palabras clave: Remoción de lignina, bagazo de caña, cascarilla de arroz, aserrín, difractometría de rayos X.
ABSTRACT
The efficiency in ethanol production
Objectives: This study was aimed to optimize the cellulose content (CC) increase with the percentage removal of hemicellulose (HC) and lignin content (LC) of shell butter bark wood fiber (SBBWF) by alkalization process. The truth remains that natural fibers have many uses to be employed in all human activities. The minimization of plant waste is a secret for close economy by effectively converting it to useful ventures. Methods/findings: The SBBWF was inserted in variant solutions for the concentration of sodium hydroxide (CSH) at 3-9 wt% and the soaking time (ST) for 6-18 h. The SBBWF before and after pretreatment were analyzed through gravimetric method and Fourier transform infra-red (FTIR) to determine its composition and organic substance with corresponding functionality, respectively. The optimization was examined using the central composite design (CCD), an option in response surface methodology (RSM). The results at optimal conditions indicated that the increment in CC with the reduction of HC and LC was 97.9988%, 44.5245%, and 45.716%, respectively. The factors at this junction were CSH and ST at 3 wt% and 18 h, respectively. The R 2 values of CC, HC and LC had an approximation nearer to 1. The errors approximated by RSM and experimental readings were <0.43%. Application: Therefore, the modified SBBWF at this state is potential material in the component of composite manufacturing to be applied in domestic utilization.
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